domingo, 18 de dezembro de 2011

SANTA Águeda de Catânia


Santa Águeda foi uma virgem e mártir das tradições cristãs, padroeira de Catânia, filha de nobres cataneses, alegadamente viveu entre os séculos III e IV durante a dominação romana do pro-cônsul Quinciano e foi martirizada durante as perseguições de Décio o Diocleciano. Seu nome aparece no Cânon Romano já em tempos remotíssimos.

Águeda (em italiano e siciliano Agata) nasceu em Catânia. Alguns historiadores cristãos apontam seu ano de nascimento entre 230 e 235. Segundo a tradição cristã, Águeda consagrou-se a Deus com quinze anos de idade.

Depois de inúmeras tentativas de Quinciano para "corrompê-la", Águeda foi "encarcerada brevemente e depois torturada". Foi "chicoteada e seus seios foram arrancados com tenazes" mas, segundo a tradição, ela foi "curada" de seus ferimentos por São Pedro que a visitou na prisão. Por fim, Águeda foi submetida ao suplício de brasas ardentes e na noite seguinte, 5 de fevereiro de 251 (alguns sugerem o ano de 254), faleceu em sua cela.

Sua morte foi "seguida de um tremor de terra que abalou toda a cidade". Conta a tradição que "um ano após sua morte, o Etna teria entrado em erupção, despejando um mar de lava em direção a Catânia". Então os habitantes teriam "colocado um véu que cobria a sepultura de Ágata diante do fogo que parou imediatamente, poupando a cidade".

Santa Águeda é o nome da santa lembrada nas orações em que se pede proteção contra os terremotos. Sua festa litúrgica é celebrada aos 5 de Fevereiro.
As relíquias

As relíquias da santa foram levadas a Constantinopla em 1040 por um general bizantino, em 1126 dois soldados (talvez franceses), Giliberto e Goselino, furtaram os restos mortais de Águeda, que foram entregue ao bispo Maurício no Castelo de Aci.

Em 17 de agosto de 1126, as "relíquias" voltaram ao duomo de Catânia, onde até hoje permanecem em nove relicários: cabeça e busto, mãos, braços, pés e pernas, as mamas e o Santo Véu.
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