terça-feira, 2 de setembro de 2014

IBOPE: Maranhão tem 30% e Wilson, 19% e Lucélio Cartaxo 14% na disputa pelo Senado

4% na disputa pelo Senado

IBOPE: Maranhão tem 30% e Wilson, 19% e Lucélio Cartaxo 14% na disputa pelo Senado
 O ex governador da Paraíba e candidato ao senado José Maranhão (PMDB), lidera a corrida pela única vaga disponível para o Senado no Senado da República. Ele disputa voto a voto a preferência do eleitorado paraibano com o ex deputado federal e ex senador Wilson Santiago (PTB). Lucélio Cartaxo do PT aparece em terceiro lugar mas se aproximando do petebista.


Maranhão integra a coligação encabeçada pelo senador e candidato ao governo Vital do Rêgo (PMDB), enquanto que Wilson Santiago integra a coligação encabeçada pelo senador Cássio candidato ao governo e que vem liderando todas as pesquisas.


A preferência dos paraibanos por José Maranhão é apontado na nova pesquisa Ibope divulgada nesta segunda-feira (1º). De acordo com a consulta, contratada pelas TVs Cabo Branco e Paraíba. José Maranhão (PMDB) tem 30% das intenções de voto para o Senado na Paraíba. Na sequência, Wilson Santiago (PTB) aparece com 19% das intenções de voto, e Lucélio Cartaxo (PT) , 14%. Esta é primeira pesquisa de intenção de voto feita pelo instituto sobre a eleição estadual após o registro das candidaturas.


O candidato Walter Brito (PTC) tem 2% e Professora Leila (PROS), 1%. Os demais candidatos não somaram 1% das intenções de votos. Brancos e nulos somaram 17%, e 16% não responderam.


Veja os números do Ibope para a pesquisa estimulada (em que a relação dos candidatos é apresentada ao entrevistado):

José Maranhão (PMDB) - 30%

Wilson Santiago (PTB) - 19%

Lucélio Cartaxo (PT) - 14%

Walter Brito (PTC) - 2%

Professora Leila (PROS) - 1%

Nelson Júnior (PSOL) - não chegou a 1%

Rama Dantas (PSTU) - não chegou a 1%

Brancos e nulos – 17%

Não sabe ou não respondeu – 16%

Rejeição


O Ibope também pesquisou em quem os eleitores não votariam de jeito nenhum.


Confira abaixo:

José Maranhão (PMDB) - 32%

Lucélio Cartaxo (PT) - 24%

Nelson Júnior (PSOL) - 22%

Rama Dantas (PSTU) - 22%

Walter Brito (PTC) - 21%

Wilson Santiago (PTB) - 18%

Professora Leila (PROS) - 17%

Poderia votar em todos – 11%

Não sabe ou não respondeu – 16%


A pesquisa foi realizada entre os dias 28 e 31 de agosto. Foram entrevistados 812 eleitores em 43 municípios do estado. A margem de erro é de 3 pontospercentuais, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%, o que quer dizer que, se levada em conta a margem de erro de 3 pontos para mais ou para menos, a probabilidade de o resultado retratar a realidade é de 95%.

A pesquisa está registrada no Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB) sob o número 00022/2014 e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR- 00481/2014.

Redação do PB AGora

Pais de quadrigêmeas vivem em casa improvisada de dois cômodos em MS

No imóvel de madeira e lona, também moram outras quatro filhas do casal.
Pré-natal previa dois fetos, outros dois foram descobertos no parto normal.

Gabriela Pavão Do G1 MS, em Anastácio
Casa de madeira e lona, onde mora família (Foto: Gabriela Pavão/ G1 MS)Casa de madeira e lona, onde mora família (Foto: Gabriela Pavão/ G1 MS)
Depois de descobrir, durante o parto normal, que estava grávida de quadrigêmeas em Campo Grande, a indígena Denir Campos, de 37 anos, voltou para casa com o marido Odair Cândido, de 32 anos, na segunda-feira (1º), pela primeira vez depois do nascimento das meninas, que ocorreu na última quinta-feira (28).
Banheiro da casa (Foto: Gabriela Pavão/ G1 MS)Banheiro da casa (Foto: Gabriela Pavão/ G1 MS)
O casal mora em casa de chão batido, que tem paredes de madeira e telhados de lona, com quatro dos outros sete filhos, de 4, 7, 10 e 12 anos, em um assentamento às margens da BR-262. O imóvel de apenas dois cômodos já era pequeno para a família antes da chegada das quadrigêmeas. Por isso, a preocupação do casal agora é encontrar uma solução para acomodar as novas integrantes recém-nascidas.
"Espaço, não temos, porque a gente esperava só dois bebês, mas vamos dar um jeito, se Deus quiser", explicou Odair. Ele trabalha como diarista em uma fazenda da região e diz que o salário depende da demanda de trabalho no mês. Denir é dona de casa e cuida das filhas. O casal agora conta com a ajuda de desconhecidos, que se comoveram com a história e estão doando roupas, fraldas e alimentos para os bebês e a família.
Com ligações improvisadas de água, esgoto e energia elétrica, a casa é dividida em dois espaços: sala e cozinha, no mesmo local, e quarto, com duas camas de casal e um pequeno guarda-roupas. Uma televisão de 14 polegadas, um ventilador e um fogão elétrico são os únicos aparelhos eletrodomésticos da família.
O banheiro, que fica do lado de fora do imóvel, também é improvisado com tábuas e o banho depende de baldes de água, já que não existe chuveiro no local. A família se mudou para o local há cerca de um ano, quando saiu da fazenda onde Odair trabalhava.
Única janela da casa de dois cômodos (Foto: Gabriela Pavão/ G1 MS)Única janela da casa de dois cômodos
(Foto: Gabriela Pavão/ G1 MS)
Surpresa
O casal acreditava que a gravidez era de apenas dois bebês, conforme apontado pelo único exame de ultrassom feito durante o pré-natal. "Não sei como eles [médicos] não viram isso antes, no exame", reflete Denir.
As quadrigêmeas idênticas nasceram de 31 semanas, de parto normal. Três delas estão internadas na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal da maternidade Cândido Mariano, na capital de Mato Grosso do Sul, enquanto a quarta menina foi transferida para o Hospital Regional (HR). Os pais visitaram as recém-nascidas pela primeira vez no domingo (31).
Ela diz que a maior preocupação no momento é que as meninas recebam alta do hospital. "Quero que elas saiam logo para eu poder ficar aqui, cuidando delas e das outras quatro meninas que já temos", explicou.
O enxoval dos bebês é pequeno e não havia sido comprado ainda porque, segundo Denir, ainda faltavam dois meses para o nascimento das meninas. "Nasceram de sete meses, então a gente tinha comprado pouca coisa ainda. Nem berço temos até agora. Nas nossas contas teríamos mais dois meses para comprar o resto do enxoval, mas elas nasceram antes", afirmou.
Além das oito meninas com Odair, Denir também três outros três filhos, de 18, 19 e 22 anos, de um relacionamento anterior. Ela também é avó de quatro crianças. O pai das bebês diz que tem duas tias gêmeas, mas nem por isso imaginava que a história pudesse se repetir em dose dobrada na família. "Nunca imaginamos que fosse acontecer com a gente. Mas, se Deus me deu quatro filhos de uma vez, o importante é ter saúde", ressaltou Denir.
Ajuda
A família das quadrigêmeas Elizabete, Eliza, Elizângela e Elizete precisa de doações para as recém-nascidas, já que prepararam enxoval para gestação de gêmeas. Por isso, uma campanha para recebimento de doações foi criada na segunda-feira (1º), pela maternidade Cândido Mariano.
Na maternidade, só no último fim de semana, foram arrecadados 68 pacotes de fraldas, mais de 100 peças de roupinhas, oito sapatinhos, pomada, mamadeira, bolsa, lenço umedecido, manta, travesseiro pequeno, além de roupas também para os outros filhos.
A maternidade informa que podem ser doadas fraldas, principalmente do tamanho RN (recém-nascido), e também P, M, e G. Roupas para meninas também serão aceitas.
As doações podem ser feitas diretamente na maternidade, localizada na rua Marechal Rondon, 2.644, Centro de Campo Grande.
Casal tem outras quatro meninas (Foto: Gabriela Pavão/ G1 MS)Denir e Odair com outras quatro filhas que moram com eles (Foto: Gabriela Pavão/ G1 MS)

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Parto raro: mulher dá à luz quadrigêmeas idênticas em Campo Grande

Mãe descobriu gestação de múltiplos na hora do parto

Do R7 com Fala Brasil
A princípio, mulher achava que teria apenas gêmeos Reprodução/ Record
Uma índia de 37 anos deu à luz quadrigêmeas idênticas em Campo Grande, em Mato Grosso do Sul.  A mulher, que acreditava estar esperando gêmeas, recebeu a notícias que teria mais duas filhas durante o parto. Apesar de terem nascido com oito meses, as meninas passam bem.
A gestação de quadrigêmeos sem tratamento de fertilização é algo raríssimo, apenas uma a cada 700 mil mulheres são capazes de engravidar dessa forma.
Segundo a mãe das meninas, que já tem outros sete filhos, cuidar das crianças vai ser difícil, já que “todas choram ao mesmo tempo” e ela tem “apenas dois peitos” para amamentá-las.

Hospital cria campanha para receber doações para quadrigêmeas em MS

Mulher de 37 anos descobriu gravidez de 4 bebês durante parto normal.
Maternidade de Campo Grande diz que todas as doações são protocoladas.

Do G1 MS

Doações recebidas na maternidade (Foto: Mirian Machado/ G1 MS)Por enquanto, doações são guardadas no auditório da maternidade (Foto: Mirian Machado/ G1 MS)
Uma campanha para recebimento de doações para as quadrigêmeas que nasceram em Campo Grande no dia 28 de agosto foi criada, nesta segunda-feira (1º), pela maternidade Cândido Mariano, onde três das quatro bebês estão internadas. O diretor Alfeu Duarte disse ao G1 que as doações são protocoladas para que o doador acompanhe e tenha certeza de que a família recebeu o material.
"Vamos providenciar também uma sala ideal para receber as doações", afirmou Duarte.
Na maternidade, só no último fim de semana, foram arrecadados 68 pacotes de fraldas, mais de 100 peças de roupinhas, oito sapatinhos, pomada, mamadeira, bolsa, lenço umedecido, manta, travesseiro pequeno, além de roupas também para os outros filhos.
A família das quadrigêmeas Elizabete, Eliza, Elizângela e Elizete precisa de doações para as recém-nascidas, já que prepararam enxoval para gestação de gêmeas. A mãe Denir Campos, de 37 anos, e o pai Odair Cândido, de 31 anos, ficarão abrigados na Casa de Apoio à Saúde do Índio até as filhas receberem alta.
O casal, que tem outros sete filhos, já recebeu doações de banheiras, roupinhas e fraldas. Os outros filhos de 4, 7, 10, 12, 14, 19 e 22 anos, ficaram na cidade onde moram, em Anastácio, a 128 quilômetros da capital sul-mato-grossense.
Denir relembrou a surpresa e disse que sentia os bebês mexerem muito na barriga, mas não desconfiava de que havia mais de dois fetos, até porque não suspeitou do tamanho da barriga. O pai disse ao G1 que ainda não “caiu a ficha”. “Ficamos assustados, mas estamos felizes”, afirmou Odair.
Duarte disse ainda que as meninas estão bem, mas devem ficar cerca de 120 dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal, onde estão recebendo medicação e vitaminas para ganhar peso. A maternidade ainda pretende fazer uma visita à casa da família em Anastácio com acompanhamento de assistente social, com a intenção de ajudar financeiramente na ampliação da casa e ainda abrir uma conta no banco para receber doações.
Caderno de protocolo onde serão registradas as doações às quadrigêmeas (Foto: Mirian Machado/ G1 MS)Caderno de protocolo onde são registradas as doações às quadrigêmeas (Foto: Mirian Machado/G1 MS)
Surpresa
O ultrassom feito durante o pré-natal em Anastácio apontava para gêmeos. Elizabete, Eliza, Elizângela e Elizete, quadrigêmeas univitelinas, nasceram de 31 semanas, em um intervalo de 10 minutos, com pesos entre 890 gramas e 1,170 quilo.
Denir e Odair, que moram em um assentamento, chegaram a Campo Grande por volta das 22h (de MS) do dia 28 de agosto. A gestante começou a ter contrações no início da noite e foi transportada por uma ambulância de Anastácio até a maternidade.
Raridade
A gestação de quadrigêmeas de Denir foi considerada por médicos situação rara por apresentar circunstâncias particulares. A idade da mãe, o tipo de fecundação, o peso das bebês, o parto normal e a quantidade de semanas foram alguns fatores apontados pela médica ginecologista e obstetra Deborah Elmor Faraco Coelho, consultada pelo G1.
Doações recebidas pelos pais (Foto: Mirian Machado/ G1 MS)Pais também receberam várias doações
(Foto: Mirian Machado/ G1 MS)
Visita
Os pais visitaram três das quatro filhas, pela primeira vez, no domingo (31), após o susto da chegada imprevista das quatro bebês durante o parto normal. Três bebês estão na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal da maternidade Cândido Mariano, na capital sul-mato-grossense. Outra criança está internada no Hospital Regional (HR). O estado de saúde das quadrigêmeas é considerado estável, mas não há previsão de alta.
Ajuda
Conforme a assistente social do local, o casal precisa de ajuda e doações para criar os filhos caçulas. A maternidade informa que podem ser doadas fraldas, principalmente do tamanho RN (recém-nascido), e também P, M, e G. Roupas para meninas também serão aceitas.
As doações podem ser feitas diretamente na maternidade, localizada na rua Marechal Rondon, 2.644, Centro. Quem quiser fazer outros tipos de doações pode entrar em contato com os pais pelos telefones (67) 9680-1729 ou 9857-5933.