Campos cumpriu agenda em João Pessoa e Patos no fim de semana.
No sábado ele disse que a sede do Executivo federal virou 'comitê eleitoral'.
Eduardo Campos cumpriu agenda de campanha
na capital da Paraíba (Foto: Valéria Sinésio/G1 PB)
O ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, que morreu em acidente aéreo na manhã desta quarta-feira
(13), esteve na Paraíba no sábado (9), em sua última semana de campanha
à Presidência. Durante sua visita ao estado, Campos, que também era
candidato à presidência da República, considerou como como "muito grave"
o fato de a rede de internet do Palácio do Planalto ter sido usada para
fazer alterações nos perfis de jornalistas na Wikipédia.na capital da Paraíba (Foto: Valéria Sinésio/G1 PB)
Durante agenda eleitoral em João Pessoa (PB), o presidenciável disse que o episódio demonstra que a sede do Executivo federal se transformou em um "comitê eleitoral". “Considero isso [edição dos perfis de jornalistas] uma coisa muito grave, muito errada. Que do Palácio do Planalto se faça ações desse tipo, agredindo a biografia de profissionais da imprensa, transformando o Palácio [do Planalto], que deve ser um local de trabalho para o povo brasileiro, em um verdadeiro comitê eleitoral”, declarou Campos ao lado de sua candidata a vice, Marina Silva.
Depois da visita a João Pessoa, Campos seguiu para o município de Patos, no sertão paraibano, onde se encontrou com prefeitos do estado.
Em entrevista coletiva, Eduardo Campos disse que, se fosse eleito, manteria programas sociais do governo federal, como o Minha Casa Minha Vida, o Programa Universidade para Todos (Prouni) e o Bolsa Família.
“O Brasil quer mudar, mas quer mudar levando as conquistas, mantendo os programas sociais como Minha Casa Minha Vida, Prouni e Bolsa Família. A única candidatura que se compromete com a manutenção das conquistas, mas com a reversão da situação atual é a nossa”, frisou.
Por fim, o candidato criticou a suposta falta de atenção dada ao Nordeste pelo governo federal e disse que o país ficou estagnado nos últimos anos.
“Queremos mostrar ao Brasil que há uma alternativa de mudança. O Brasil parou e o Nordeste não está tendo a atenção que deveria ter, temos muitas obras paralisadas e municípios em situação de estiagem”, destacou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário