fonte pb agora
Natural do Recife, candidato
à presidência pelo PSB era filho da deputada Ana Arraes e do escritor
Maximiano Campos e neto do ex-governador Miguel Arraes, que foi prefeito
do Recife, deputado estadual, deputado federal e por três vezes
governador de PE. Arraes morreu há nove anos, também no dia 13 de
Agosto.
Eduardo Campos começou a militância política ainda na universidade, como presidente do diretório acadêmico da faculdade de economia. Em 1986, trocou a possibilidade de um mestrado nos EUA pela participação na campanha que elegeu para o governo de Pernambuco seu avô, Miguel Arraes, que em 1979 retornara ao Brasil depois de 15 anos de exílio.
Em 1990, ingressou no Partido Socialista Brasileiro (PSB) e foi eleito deputado estadual. Dois anos depois disputou a prefeitura do Recife, mas sofreu uma derrota esmagadora, ficando em quinto lugar. Chegou à Câmara dos Deputados em 1994, mas ficou à disposição do governo de Pernambuco. Exerceu o cargo de secretário estadual da Fazenda entre 1995 e 1998. Nessa época foi acusado de emissão fraudulenta de títulos públicos do estado de Pernambuco para pagamento de precatórios pendentes. O caso ficou conhecido como Escândalo dos Precatórios. O Supremo Tribunal Federal rejeitou a denúncia em 2003 e Eduardo Campos foi inocentado da acusação de crime contra o Sistema Financeiro Nacional pela Justiça.
Campos foi deputado federal três vezes (1994, 1998 e 2002). Em 1998 foi o deputado mais votado do estado (173.657 votos). No exercício do terceiro mandato, destacou-se como articulador do governo Lula nas reformas tributária e da Previdência e figurou, por três anos consecutivos, na lista do Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar) como um dos cem parlamentares mais influentes do Congresso.
Em 2003, tomou posse como ministro de Ciência e Tecnologia, no primeiro mandato do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em 2005, assumiu a presidência nacional do PSB. Em 2006, lançou sua candidatura ao governo de Pernambuco e foi eleito com 65% dos votos. Em 2010, disputou a reeleição e obteve a vitória no primeiro turno com mais de 82% dos votos válidos, a maior votação proporcional para governador no Brasil nessas eleições.
Campos foi aliado do governo nas duas gestões do ex-presidente Lula. Em 2013, quando iniciou o projeto de concorrer à presidência, rompeu com o Planalto e aos poucos assumiu postura de oposição. Surpreendeu o meio político ao filiar a ex-senadora Marina Silva ao PSB e fazer com que ela abrisse mão da corrida presidencial para ser vice em sua chapa.
Eduardo Campos era casado com a economista e auditora do Tribunal de Contas do Estado Renata Campos, com quem teve cinco filhos: Maria Eduarda, João Henrique, Pedro Henrique, José Henrique e Miguel.
Eduardo Campos começou a militância política ainda na universidade, como presidente do diretório acadêmico da faculdade de economia. Em 1986, trocou a possibilidade de um mestrado nos EUA pela participação na campanha que elegeu para o governo de Pernambuco seu avô, Miguel Arraes, que em 1979 retornara ao Brasil depois de 15 anos de exílio.
Em 1990, ingressou no Partido Socialista Brasileiro (PSB) e foi eleito deputado estadual. Dois anos depois disputou a prefeitura do Recife, mas sofreu uma derrota esmagadora, ficando em quinto lugar. Chegou à Câmara dos Deputados em 1994, mas ficou à disposição do governo de Pernambuco. Exerceu o cargo de secretário estadual da Fazenda entre 1995 e 1998. Nessa época foi acusado de emissão fraudulenta de títulos públicos do estado de Pernambuco para pagamento de precatórios pendentes. O caso ficou conhecido como Escândalo dos Precatórios. O Supremo Tribunal Federal rejeitou a denúncia em 2003 e Eduardo Campos foi inocentado da acusação de crime contra o Sistema Financeiro Nacional pela Justiça.
Campos foi deputado federal três vezes (1994, 1998 e 2002). Em 1998 foi o deputado mais votado do estado (173.657 votos). No exercício do terceiro mandato, destacou-se como articulador do governo Lula nas reformas tributária e da Previdência e figurou, por três anos consecutivos, na lista do Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar) como um dos cem parlamentares mais influentes do Congresso.
Em 2003, tomou posse como ministro de Ciência e Tecnologia, no primeiro mandato do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em 2005, assumiu a presidência nacional do PSB. Em 2006, lançou sua candidatura ao governo de Pernambuco e foi eleito com 65% dos votos. Em 2010, disputou a reeleição e obteve a vitória no primeiro turno com mais de 82% dos votos válidos, a maior votação proporcional para governador no Brasil nessas eleições.
Campos foi aliado do governo nas duas gestões do ex-presidente Lula. Em 2013, quando iniciou o projeto de concorrer à presidência, rompeu com o Planalto e aos poucos assumiu postura de oposição. Surpreendeu o meio político ao filiar a ex-senadora Marina Silva ao PSB e fazer com que ela abrisse mão da corrida presidencial para ser vice em sua chapa.
Eduardo Campos era casado com a economista e auditora do Tribunal de Contas do Estado Renata Campos, com quem teve cinco filhos: Maria Eduarda, João Henrique, Pedro Henrique, José Henrique e Miguel.
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