Catarinense que morreu em acidente começaria novo curso em abril.
Ele pediu a noiva em casamento em voo no avião em que sofreu acidente.

Joliny Pereira Cruz, irmã da noiva de Arthur, contou que ele já havia feito cursos de piloto privado e comercial, e em abril começaria na escola de aviação agrícola, que sempre foi o grande sonho. "Ele estava muito feliz com o rumo que a vida dele estava tomando. A vida dele foi dedicada à aviação", diz Segundo ela, Arthur e a noiva Thays Pereira Cruz eram muito apegados.

um voo em dezembro (Foto: Reprodução/YouTube)
Para a sogra Sandra Pereira, Arthur era o "genro que toda mãe pediu a Deus. Era estudioso, trabalhador e muito carinhoso". A última vez que falou com ele foi há duas semanas, quando o casal passou um dia na casa dela em Braço do Norte. Sandra disse que perguntou como as coisas estavam no Rio Grande do Sul, e as últimas palavras que ouviu dele foram: "Estou muito feliz minha sogra".
Com o caixão lacrado, o corpo de Arthur está sendo velado por amigos e familiares na capela mortuária Santa Rita, no Centro de Tubarão, no Sul de Santa Catarina. "Está todo mundo inconformado", diz Joliny. O enterro vai ser às 15h30 no cemitério Horto da Saudade, no bairro Monte Castelo, também em Tubarão.

(Foto: Marcus Tatsch/Agência Free Lancer/
Estadão Conteúdo)
Arthur trabalhava havia pouco mais de seis meses como instrutor de vôo em Cachoeira do Sul. No momento do acidente ele estava acompanhado do aluno Darlan Kabata dos Santos, de 31 anos, que também morreu no local. A queda do monomotor aconteceu na manhã de quarta-feira (29) em uma lavoura de soja. A causa do acidente teria sido uma falha mecânica.
Segundo a polícia, antes da queda, o piloto fez contato pelo rádio avisando que estava com problema na aeronave. "Houve um pedido de socorro do piloto, que informou que ia fazer um pouso forçado no aeroclube. Existia uma pane mecânica na aeronave", explica o delegado Ricardo Milesi.
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