quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Mulher que ficou presa às ferragens em Palio destruído durante acidente na Linha Amarela chora aliviada: ‘Estou viva’


Gláucia, no hospital
Gláucia, no hospital Foto: Ricardo Rigel / Extra

Ricardo Rigel

As imagens da autônoma Gláucia Pereira de Andrade, de 56 anos, presa às ferragens do Palio prata esmagado pela passarela que desabou na Linha Amarela, altura de Pilares, na Zona Norte do Rio, chocaram sua família. Nesta quarta-feira, um dia depois da tragédia, ela conversou com o EXTRA no Hospital estadual Alberto Torres, em São Gonçalo, na Região Metropolitana, onde está internada.


A mulher presa no Palio, logo após o acidente
A mulher presa no Palio, logo após o acidente Foto: Foto do leitor Via WhatsApp /
Enquanto os dois outros ocupantes do carro morreram - Luiz Carlos Guimarães de 70 anos, estava no banco de trás, e Renato pereira Soares, de 62, dirigia o veículo - Gláucia escapou com apenas um ferimento no joelho esquerdo. Ela classificou seu sentimento ao acordar no hospital como de “renascimento”.
- Estou bem, estou viva. Graças a Deus, nasci de novo - disse, muito emocionada.


A mulher ferida no Palio
A mulher ferida no Palio Foto: Foto do leitor Via WhatsApp /
O filho de Gláucia, o motorista particular Genilson Andrade Venâncio contou que ainda não conseguiu dormir depois de ver as imagens da mãe presa às ferragens do Palio.
- Ela está muito abalada com a morte do amigo, o Renato. Ela o viu sendo esmagado. Ela fala dele o tempo todo e ainda não consegue acreditar no que aconteceu — conta o filho, que só espera o momento de levar sua mãe para casa: - Os médicos acreditam que minha mãe possa ser liberada até o fim de semana.


O Palio, completamente destruído, sendo retirado do local do acidente
O Palio, completamente destruído, sendo retirado do local do acidente Foto: Guilherme Pinto / Extra



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