Funcionários dos Correios na Paraíba entraram em greve por tempo
indeterminado nesta quinta-feira (30). Segundo o Sindicato dos
Trabalhadores da Empresa de Correios e Telégrafos do estado
(Sintect-PB), a decisão de paralisar os serviços foi tomada em uma
assembleia realizada na quarta-feira (29). O movimento está acontecendo
em várias partes do país e a principal reivindicação é a manutenção do
atual plano de saúde da categoria.
O sindicato afirma que a empresa está mudando o plano dos servidores e
'privatizando' o serviço. De acordo com o secretário-geral do Sintect,
Emanuel Santos, conforme determinação do Tribunal Superior do Trabalho
(TST), emitida após o fim da última paralisação da categoria, no ano
passado, o atual plano deveria ser mantido, e qualquer modificação só
poderia ser feita após diálogo com representantes dos servidores.
“Isso [a mudança de plano] vai levar os trabalhadores à inadimplência pela simples falta de condições de pagamento porque são valores altos, incompatíveis para a maioria da categoria”, explicou Emanuel Santos.
O dirigente do Sintect-PB afirmou que a maior adesão à paralisação está acontecendo no setor postal, cerca de 70%. “É o que mais impacta por ser o setor de entrega de correspondência nos domicílios”, disse. Emanuel disse que não tem a informação de quantos funcionários estão parados, mas afirmou que o movimento tem mais força em João Pessoa, Campina Grande, Bayeux, Santa Rita, Patos, Sousa e Cajazeiras.
O que diz a empresa
Por meio de nota, a superintendência dos Correios na Paraíba disse que aproximadamente 88% do efetivo, de quase 1.650 empregados, estão trabalhando no estado. A empresa afirma ainda que apenas cerca de 190 empregados aderiram à paralisação e confirma que maioria é de carteiros.
Os Correios afirmam ainda que todas as agências estão abertas, com exceção da unidade do município de Pilõezinhos, que está fechada mas deve voltar a funcionar na sexta-feira (31), e todos os serviços estão disponíveis, inclusive a entrega de cartas e encomendas.
Sobre o plano de saúde, a direção da empresa disse que está cumprindo o que foi definido pelo
pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) e que todos os benefícios estão garantidos, incluindo dependentes cadastrados, porcentagem de compartilhamento, não cobrança de mensalidade ou tarifas, rede credenciada e cobertura de procedimentos entre outros. Para os Correios, não há justificativa para as paralisações.
“Isso [a mudança de plano] vai levar os trabalhadores à inadimplência pela simples falta de condições de pagamento porque são valores altos, incompatíveis para a maioria da categoria”, explicou Emanuel Santos.
O dirigente do Sintect-PB afirmou que a maior adesão à paralisação está acontecendo no setor postal, cerca de 70%. “É o que mais impacta por ser o setor de entrega de correspondência nos domicílios”, disse. Emanuel disse que não tem a informação de quantos funcionários estão parados, mas afirmou que o movimento tem mais força em João Pessoa, Campina Grande, Bayeux, Santa Rita, Patos, Sousa e Cajazeiras.
O que diz a empresa
Por meio de nota, a superintendência dos Correios na Paraíba disse que aproximadamente 88% do efetivo, de quase 1.650 empregados, estão trabalhando no estado. A empresa afirma ainda que apenas cerca de 190 empregados aderiram à paralisação e confirma que maioria é de carteiros.
Os Correios afirmam ainda que todas as agências estão abertas, com exceção da unidade do município de Pilõezinhos, que está fechada mas deve voltar a funcionar na sexta-feira (31), e todos os serviços estão disponíveis, inclusive a entrega de cartas e encomendas.
Sobre o plano de saúde, a direção da empresa disse que está cumprindo o que foi definido pelo
pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) e que todos os benefícios estão garantidos, incluindo dependentes cadastrados, porcentagem de compartilhamento, não cobrança de mensalidade ou tarifas, rede credenciada e cobertura de procedimentos entre outros. Para os Correios, não há justificativa para as paralisações.
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