A conselheira explicou que, depois da denúncia, foi buscar a mulher e a adolescente para colher os depoimentos. Segundo ela, a menina não fala e a mudez pode ser consequência do trauma. “Quando perguntei a ela se realmente tinha acontecido [o estupro], ela baixou a cabeça e as lágrimas começaram a cair”, disse.
A delegada da Mulher Juliana Brasil disse que já recebeu o caso, mas que só vai começar as investigações na terça-feira (15). “É um caso delicado. Todos ainda vivem juntos. Eles são irmãos e a adolescente é filha de um outro relacionamento da mãe. É uma relação de incesto mesmo. Temos que ter muito cuidado”, explicou a delegada. Ela, no entanto, fez a ressalva de que tudo que sabe sobre o caso, leu no relatório do Conselho Tutelar.
Ainda de acordo com a delegada, a menina pode ser encaminhada para um atendimento psicológico. “Ela tem problemas psicológicos extremamente sérios. Ela tem 14 anos e não tem uma boa dicção. Pode ser um problema dela ou pode ser por conta do trauma. Mas tudo ainda vai ser investigado”, enfatizou Juliana Brasil.
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