Produção é feita em associação de produtores na cidade de Jacaraú.
Castanhas são vendidas em estados como Rio de Janeiro e São Paulo.
Uma comunidade com cerca de 80 famílias está sendo sustentada através do processo de beneficiamento da castanha do caju na cidade de Jacaraú, no Litoral paraibano. A produção, que teve início apenas como complemento alimentar para as famílias, se expandiu e atualmente as castanhas beneficiadas são vendidas em estados como o Rio de Janeiro e São Paulo.
Em entrevista à TV Cabo Branco, o produtor rural Genivaldo Domingos explica que a fama da castanha de caju de Jacaraú teve início com a família dele. “Aprendi com minha mãe. A gente assava a castanha para comer e para fazer farinha para ajudar no café e na janta. Daí por diante foi se multiplicando e começamos a vender. Atualmente temos a associação e todo mundo já está trabalhando com a castanha”, disse.
Na casa de Francisco Guilherme da Silva, que também é produtor, o trabalho é feito por toda a família. O ritual do preparo da castanha para a venda começa com a queima. Ela é torrada e depois quebrada, de uma forma a se aproveitar o máximo possível. “O cuidado que temos é de bater nela de raspão para não quebrar ela toda. As que não servem nós jogamos fora, e algumas ainda dá para aproveitar alguns pedaços que separamos o benefício para ser usado em bolos”, disse Tiago Justino, filho de Francisco.
Após a quebra, as castanhas vão para uma estufa onde são aquecidas a 60 ºC por cerca de 30 minutos. Em seguida, os filhos e as noras do produtor trabalha com a pelagem, que é etapa do processo onde as castanhas são limpas e separadas. No final, elas são pesadas, classificadas e embaladas.
De acordo com o produtor, a castanha atualmente é fonte de renda da família, que tem nove filhos. “É uma fonte de renda maravilhosa, porque temos uma renda familiar diretamente com o produto”, disse Francisco. O produtor possui um terreno com nove hectares de pés de caju, e quando não está em época de safra, ele recorre aos estados do Piauí e do Rio Grande do Norte para garantir o produto.
fonte:Do G1 PB
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