sábado, 15 de novembro de 2014

Beneficiamento da castanha do caju incrementa renda de 80 famílias na PB


Produção é feita em associação de produtores na cidade de Jacaraú.
Castanhas são vendidas em estados como Rio de Janeiro e São Paulo.

Do G1 PB

Uma comunidade com cerca de 80 famílias está sendo sustentada através do processo de beneficiamento da castanha do caju na cidade de Jacaraú, no Litoral paraibano. A produção, que teve início apenas como complemento alimentar para as famílias, se expandiu e atualmente as castanhas beneficiadas são vendidas em estados como o Rio de Janeiro e São Paulo.
Em entrevista à TV Cabo Branco, o produtor rural Genivaldo Domingos explica que a fama da castanha de caju de Jacaraú teve início com a família dele. “Aprendi com minha mãe. A gente assava a castanha para comer e para fazer farinha para ajudar no café e na janta. Daí por diante foi se multiplicando e começamos a vender. Atualmente temos a associação e todo mundo já está trabalhando com a castanha”, disse.
Na casa de Francisco Guilherme da Silva, que também é produtor, o trabalho é feito por toda a família. O ritual do preparo da castanha para a venda começa com a queima. Ela é torrada e depois quebrada, de uma forma a se aproveitar o máximo possível. “O cuidado que temos é de bater nela de raspão para não quebrar ela toda. As que não servem nós jogamos fora, e algumas ainda dá para aproveitar alguns pedaços que separamos o benefício para ser usado em bolos”, disse Tiago Justino, filho de Francisco.
Após a quebra, as castanhas vão para uma estufa onde são aquecidas a 60 ºC por cerca de 30 minutos. Em seguida, os filhos e as noras do produtor trabalha com a pelagem, que é etapa do processo onde as castanhas são limpas e separadas. No final, elas são pesadas, classificadas e embaladas.
De acordo com o produtor, a castanha atualmente é fonte de renda da família, que tem nove filhos. “É uma fonte de renda maravilhosa, porque temos uma renda familiar diretamente com o produto”, disse Francisco. O produtor possui um terreno com nove hectares de pés de caju, e quando não está em época de safra, ele recorre aos estados do Piauí e do Rio Grande do Norte para garantir o produto.

fonte:Do G1 PB

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