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Para o presidente do Sindicato dos Bancários da Paraíba, as conquistas dos bancários ainda estão longe da realidade do mercado, se levar em consideração os lucros dos bancos. Entretanto, as circunstâncias não permitiam o prolongamento do enfrentamento com os banqueiros.
Bancários de bancos privados e do BB de capitais como São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Curitiba e Campo Grande e estados como Pernambuco, Piauí, Mato Grosso e Alagoas decidiram seguir a orientação da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), nas assembleias realizadas na quarta-feira (26) e aceitaram a nova proposta da Fenaban.
Bancários da Paraíba votaram pelo fim da greve
durante assembleia (Foto: Divulgação/SEEB-PB)
Reivindicações durante assembleia (Foto: Divulgação/SEEB-PB)
Entre as principais reivindicações dos bancários estavam reajuste salarial de 10,25% - que repõe a inflação e ainda dá um aumento real de 5% -, piso salarial de R$ 2.416,38 e participação nos lucros das instituições bancárias de três salários mais R$ 4.961,25 fixos.
Eles ainda pediram Plano de Cargos e Salários para todos os bancários, elevação para R$ 622 os valores do auxílio-refeição, da cesta-alimentação, do auxílio-creche/babá e da 13ª cesta-alimentação, além da criação do 13º auxílio-refeição, mais contratações, proteção contra demissões imotivadas e fim da rotatividade, fim das metas abusivas e combate ao assédio moral, mais segurança e igualdade de oportunidades.
Conquistas
Com as negociações, os bancários conseguiram reajuste de 7,5%, piso salarial de R$ 1.519 (reajuste de 8,5%, o que significa 2,95% de ganho real), reajuste de 8,5% no auxílio-refeição, cesta-alimentação e 13ª cesta-alimentação de R$ 367,90 (reajuste de 8,5%),
Já sobre a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) a Regra básica ficou em 90% do salário mais R$ 1.540 fixos (reajuste de 10%), com teto de R$ 8.414,34 (reajuste de 10%). Caso a distribuição do lucro líquido não atinja 5% com o pagamento da regra básica, os valores serão aumentados para 2,2 salários, com teto de R$ 18.511,54 (10% de reajuste). A PLR adicional ficou em 2% do lucro líquido distribuídos linearmente, com teto de R$ 3.080 (reajuste de 10%).
A antecipação da PLR ficou em 54% do salário mais valor fixo de R$ 924 com teto de R$ 5.166,01 e parcela adicional de 2% do lucro líquido do primeiro semestre distribuído linearmente, com teto de R$ 1.540. A primeira parcela da PLR será paga até dez dias após a assinatura da Convenção Coletiva e a segunda até 1º de março de 2013.
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