quarta-feira, 17 de abril de 2013

DNA confirma que corpo encontrado é da estudante Fernanda Ellen

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Local onde o corpo foi encontrado
O secretário de Estado da Segurança e da Defesa Social, Cláudio Lima, confirmou na manhã desta quarta-feira (17) que o corpo encontrado na casa do vizinho de Fernanda Ellen, no bairro do Alto do Mateus, em João Pessoa, é mesmo da estudante. Mas o corpo não poderá ser liberado antes de 15 dias.
“O resultado do DNA confirmou que corpo encontrado no Alto de Mateus é mesmo da estudante Fernanda Ellen”, afirmou o secretário Cláudio Lima.
A perita médica do laboratório de DNA do IPC, Carmen Leda Ganborra, informou na manhã desta quarta-feira (17), em entrevista ao programa Correio Debate, da 98 FM, que ficará muito difícil conseguir identificar se a garota Fernanda Ellen foi estuprada. O único recurso utilizado para descobrir o fato é calcinha que esteve enterrada por três meses. Além do corpo encontrado em estado bastante avançado de decomposição.
Carmen trabalha na Gerência Executiva de Laboratório Forense (GELF) e falou que todos os esforços estão sendo feitos para elucidação do caso. Os peritos identificaram o corpo através de ossos e dentes da estudante.
“A identificação foi mais demorada, porque o corpo estava em estado de decomposição e só foram utilizados ossos e dentes. Se fossem utilizados músculos e sangue o resultado sairia mais rápido”, informou a perita.
Com relação ao estupro, os peritos estão tentando encontrar células masculinas na calcinha de Fernanda Ellen. Pois, o corpo não será possível ser analisado pelo grau de decomposição.
“É muito complicado identificarmos se houve estupro ou não, porque o único objeto analisado é calcinha que ficou enterrada por três meses com o corpo da estudante. Estamos fazendo todos os esforços para sair o resultado. Acho difícil sair esta semana a resposta sobre o estupro”, afirmou a perita.  
Entenda o caso
Fernanda Ellen, 11 anos, desapareceu no dia 07 de janeiro de 2013, depois de ter ido à escola no bairro Alto do Mateus buscar o boletim de notas. Desde o primeiro momento, várias informações e pistas surgiram, mas nenhuma havia levado ao paradeiro da menina.
Após 90 dias, escavações encontraram um corpo enterrado na casa do vizinho da vítima, Jeferson Luiz de Oliveira, 25 anos.  Ele foi preso no último dia 8 de abril e confessou o crime.
Jeferson Luiz foi reconhecido por uma prostituta que havia recebido o celular da garota, em uma casa de prostituição da Rua da Areia no Centro de João Pessoa. O acusado trocou o aparelho por pedras de crack e sexo.
 Portal Correio

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