O
secretário de Estado da Segurança e da Defesa Social, Cláudio Lima,
confirmou na manhã desta quarta-feira (17) que o corpo encontrado na
casa do vizinho de Fernanda Ellen, no bairro do Alto do Mateus, em João
Pessoa, é mesmo da estudante. Mas o corpo não poderá ser liberado antes
de 15 dias.
“O resultado do DNA confirmou que corpo encontrado no
Alto de Mateus é mesmo da estudante Fernanda Ellen”, afirmou o
secretário Cláudio Lima.
A perita médica do laboratório de DNA do
IPC, Carmen Leda Ganborra, informou na manhã desta quarta-feira (17),
em entrevista ao programa Correio Debate, da 98 FM, que ficará muito
difícil conseguir identificar se a garota Fernanda Ellen foi estuprada. O
único recurso utilizado para descobrir o fato é calcinha que esteve
enterrada por três meses. Além do corpo encontrado em estado bastante
avançado de decomposição.
Carmen trabalha na Gerência Executiva
de Laboratório Forense (GELF) e falou que todos os esforços estão sendo
feitos para elucidação do caso. Os peritos identificaram o corpo através
de ossos e dentes da estudante.
“A identificação foi mais
demorada, porque o corpo estava em estado de decomposição e só foram
utilizados ossos e dentes. Se fossem utilizados músculos e sangue o
resultado sairia mais rápido”, informou a perita.
Com relação ao
estupro, os peritos estão tentando encontrar células masculinas na
calcinha de Fernanda Ellen. Pois, o corpo não será possível ser
analisado pelo grau de decomposição.
“É muito complicado
identificarmos se houve estupro ou não, porque o único objeto analisado é
calcinha que ficou enterrada por três meses com o corpo da estudante.
Estamos fazendo todos os esforços para sair o resultado. Acho difícil
sair esta semana a resposta sobre o estupro”, afirmou a perita.
Entenda o caso
Fernanda
Ellen, 11 anos, desapareceu no dia 07 de janeiro de 2013, depois de ter
ido à escola no bairro Alto do Mateus buscar o boletim de notas. Desde o
primeiro momento, várias informações e pistas surgiram, mas nenhuma
havia levado ao paradeiro da menina.
Após 90 dias, escavações
encontraram um corpo enterrado na casa do vizinho da vítima, Jeferson
Luiz de Oliveira, 25 anos. Ele foi preso no último dia 8 de abril e
confessou o crime.
Jeferson Luiz foi reconhecido por uma
prostituta que havia recebido o celular da garota, em uma casa de
prostituição da Rua da Areia no Centro de João Pessoa. O acusado trocou o
aparelho por pedras de crack e sexo.
Portal Correio
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