Mocidade Alegre
conquistou o bicampeonato do Carnaval do Grupo Especial de São Paulo no
desempate do quesito enredo sobre a Rosas de Ouro. O resultado foi
anunciado durante a apuração das notas
dos desfiles das agremiações paulistanas, realizada na tarde desta
terça-feira (12). Este é o nono título da escola na principal divisão do
carnaval paulista.
Com 268,9 pontos, a Mocidade assumiu a ponta no último quesito, levando 10 de todos os jurados, o que permitiu à agremiação desempatar em relação à Rosas, que teve 1 décimo a menor na somatória das notas de enredo. A vitória foi cravada pelo quarto jurado, que confirmou a quarta nota máxima à escola. Caso a Mocidade recebesse uma nota baixa na quinta e última leitura, este valor seria descartado.
A escola Águia de Ouro perdeu um ponto por ter estourado o tempo-limite de 65 minutos. Além desta punição, a agremiação também perdeu um ponto pelo minuto excedido na passarela. Caso não houvesse punição, a Águia de Ouro conquistaria o título em 2013, já que somou 268,7 pontos e arrematou o terceiro lugar na apuração.
Presidente desabafa
A apuração tensa, decidida nos últimos momentos, deixou a presidente Solange Bichara sem acreditar ao ver o resultado final. "É mentira, deixa eu ver a nota. É mentira, Sombra", disse a mandatária incrédula, ao conversar com o mestre de bateria da agremiação.
"Achava que não ia dar, foi muito acirrado. É sempre aos 45 do segundo tempo! Quase quarenta anos na mesma quadra e Deus quis que eu me despedisse com um bicampeonato."
"Obrigada, meu Deus do céu! Sofri muito esse ano. Carnaval é isso, tivemos notas baixas para todas. Foi muito difícil", desabafou Solange.
Desfile
Campeã em 2012, a escola conquistou o bicampeonato ao ser a terceira a desfilar na segunda noite de samba na capital paulista. Para chegar ao título, a Mocidade Alegre apresentou um complexo enredo sobre tentação, sedução e histórias, passando até mesmo por finais alternativos para contos infantis.
Com 3,5 mil componentes, cinco carros alegóricos e 25 alas, a bicampeã teve como destaques a comissão de frente e as fantasias, especialmente a indumentária da bateria, que entrou na passarela vestida como se fosse um conjunto de socos ingleses. Finais alternativos para contos de fada famosos também foram apresentados ao público presente.
Apuração
As notas chegaram às 11h30 no Sambódromo do Anhembi, escoltadas pela Polícia Militar. Por conta da confusão no ano passado, a leitura das notas foi realizada pela Prefeitura de São Paulo, que tirou das mãos da Liga das Escolas de Samba de São Paulo a organização da apuração.
O Anhembi também não recebeu torcidas das escolas nas arquibancadas. Apenas dez integrantes por escola foram autorizados no local da apuração. As agremiações priorizaram por levar presidentes, diretores, mestres de bateria e casais de mestre-sala e porta-bandeira.
Os quesitos foram anunciados na seguinte ordem: comissão de frente, evolução, fantasia, bateria, alegoria, harmonia, samba-enredo, mestre-sala e porta-bandeira e enredo. Cada quesito contou com cinco jurados, com a maior e menor notas sendo descartadas.
*Com reportagem de Thais Diniz
A escola de samba Com 268,9 pontos, a Mocidade assumiu a ponta no último quesito, levando 10 de todos os jurados, o que permitiu à agremiação desempatar em relação à Rosas, que teve 1 décimo a menor na somatória das notas de enredo. A vitória foi cravada pelo quarto jurado, que confirmou a quarta nota máxima à escola. Caso a Mocidade recebesse uma nota baixa na quinta e última leitura, este valor seria descartado.
A escola Águia de Ouro perdeu um ponto por ter estourado o tempo-limite de 65 minutos. Além desta punição, a agremiação também perdeu um ponto pelo minuto excedido na passarela. Caso não houvesse punição, a Águia de Ouro conquistaria o título em 2013, já que somou 268,7 pontos e arrematou o terceiro lugar na apuração.
10.fev.2013
- A experiente porta-bandeira Karina, que já havia desfilado durante 15
anos pela escola X-9 Paulistana, assumiu o posto da titular da
Mocidade, Adriana, que rompeu ligamentos após sofrer um acidente dentro
de um elevador Leia mais Fernando Donasci/UOL
A apuração tensa, decidida nos últimos momentos, deixou a presidente Solange Bichara sem acreditar ao ver o resultado final. "É mentira, deixa eu ver a nota. É mentira, Sombra", disse a mandatária incrédula, ao conversar com o mestre de bateria da agremiação.
"Achava que não ia dar, foi muito acirrado. É sempre aos 45 do segundo tempo! Quase quarenta anos na mesma quadra e Deus quis que eu me despedisse com um bicampeonato."
"Obrigada, meu Deus do céu! Sofri muito esse ano. Carnaval é isso, tivemos notas baixas para todas. Foi muito difícil", desabafou Solange.
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A presidente Solange Bichara, apreensiva durante a leitura das notas do Carnaval paulista foto uol
Campeã em 2012, a escola conquistou o bicampeonato ao ser a terceira a desfilar na segunda noite de samba na capital paulista. Para chegar ao título, a Mocidade Alegre apresentou um complexo enredo sobre tentação, sedução e histórias, passando até mesmo por finais alternativos para contos infantis.
Com 3,5 mil componentes, cinco carros alegóricos e 25 alas, a bicampeã teve como destaques a comissão de frente e as fantasias, especialmente a indumentária da bateria, que entrou na passarela vestida como se fosse um conjunto de socos ingleses. Finais alternativos para contos de fada famosos também foram apresentados ao público presente.
Apuração
As notas chegaram às 11h30 no Sambódromo do Anhembi, escoltadas pela Polícia Militar. Por conta da confusão no ano passado, a leitura das notas foi realizada pela Prefeitura de São Paulo, que tirou das mãos da Liga das Escolas de Samba de São Paulo a organização da apuração.
O Anhembi também não recebeu torcidas das escolas nas arquibancadas. Apenas dez integrantes por escola foram autorizados no local da apuração. As agremiações priorizaram por levar presidentes, diretores, mestres de bateria e casais de mestre-sala e porta-bandeira.
Os quesitos foram anunciados na seguinte ordem: comissão de frente, evolução, fantasia, bateria, alegoria, harmonia, samba-enredo, mestre-sala e porta-bandeira e enredo. Cada quesito contou com cinco jurados, com a maior e menor notas sendo descartadas.
*Com reportagem de Thais Diniz
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