segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Renúncia do Papa repercute na PB; arcebispo fala em ato de humildade


arte veja trajtetória do papa (Foto: 1)

Krystine Carneiro e Inaê Teles Do G1 PB

Dom Aldo disse que não ficou surpreso com renúncia (Foto: Krystine Carneiro/G1)Dom Aldo disse que não ficou surpreso com
renúncia (Foto: Krystine Carneiro/G1)
A renúncia Bento XVI anunciada nesta segunda-feira (11) em latim durante um encontro de cardeais no Vaticano repercutiu na Paraíba. O arcebispo da Paraíba, dom Aldo Paggotto, elogiou o ato que considerou "um ato de humildade". Outros paraibanos lembraram momentos importantes vividos por conta de Bento XVI.
"É um exemplo para todos nós. Por que se manter em um cargo se ele está cansado, idoso, esgotado? Por que continuar no poder apenas pelo poder?”, comentou dom Aldo.
Bento XVI anunciou a renúncia pessoalmente, falando em latim. Em comunicado, ele afirmou que vai deixar a liderança da Igreja Católica Apostólica Romana no próximo dia 28 devido à idade avançada, por "não ter mais forças" para exercer as obrigações do cargo.
A arquiteta paraibana Ana Caroline Aires, de 25 anos, participou de uma vigília em 2011 com o Papa Bento XVI durante a Jornada Mundial da Juventude em Madrid, Espanha e disse ter vivido uma experiência religiosa única.
“Foi uma experiência forte. Vários jovens participando da vigília com o Papa quando começou a chover muito forte. Ventava muito quando o Papa olhou para os jovens e perguntou se nós iríamos ficar lá. Nós dissemos que ficaríamos e o Papa, então, afirmou que ficaria lá com a gente. De repente a chuva parou e o céu voltou a ficar lindo novamente”, contou a arquiteta.
Para dom Aldo, a Arquidiocese da Paraíba não deve ser afetada diretamente com a mudança. “Existe um ditado que diz ‘morre um Papa e se faz outro’. Afinal de contas, ele é humano. Não há nada que espetacularizar isso”, declarou o arcebispo.

Ele também comentou que não ficou surpreso com o anúncio. “Bento XVI já falou sobre isso algumas vezes. Inclusive, em um livro, ele disse que renunciaria pelo bem da igreja”. Em entrevista no livro 'Luz do Mundo: o Papa, a Igreja e o Sinal dos Tempos', o pontífice disse que não hesitaria em tornar-se o primeiro pontífice a renunciar por vontade própria em mais de 700 anos, caso se sentisse sem condições 'físicas, psicológicas e espirituais' de liderar a Igreja.

Novo Papa
O porta-voz do Vaticano já afirmou que a Igreja Católica deve ter um novo Papa até a Páscoa, no próximo dia 31 de março. Para dom Aldo, dois são os favoritos: o cardeal de Viena, Christoph Schönborn, e o cardeal dom Odilo Scherer, de São Paulo. “Mas

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