Dados são do boletim epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde.
Em 2012, já foram contabilizados 6.026 casos da doença na Paraíba
Pelo menos 32 municípios foram classificados pela Secretaria de Estado
da Saúde (SES) como as regiões que concentram a maioria dos casos de
dengue na Paraíba neste ano. De 1º de janeiro até 10 de novembro já
foram contabilizados 6.026 casos da doença. Em 2012, nove pessoas
morreram na Paraíba por conta da dengue, mesmo número de mortes
registrado no ano passado.
De acordo com o boletim epidemiológico divulgado na terça-feira (13), os municípios de Zabelê, São Sebastião do Umbuzeiro, Cabaceiras, Salgado de São Félix, Alhandra, Riachão, Sertãozinho, Prata, Salgadinho, São Mamede, Várzea, São José do Sabugi, Quixaba, Vista Serrana, Teixeira, Maturéia, Mãe D’água, Manaíra, São José de Princesa, Junco do Seridó, Pedra Lavrada, Pedra Branca, Nova Olinda, Coremas, Aparecida, Marizópolis, Uiraúna, Santarém, Catolé do Rocha e Jericó, junto com Cabedelo e João Pessoa representam os 32 municípios com a maior incidência de dengue na Paraíba.
Em 2012, foram notificados 11.208 casos da doença em 182 municípios
paraibanos. Deste total, 6.026 casos já foram confirmados como dengue
clássica, 2.393 foram descartados e os demais casos continuam aguardando
encerramento. Ainda segundo o boletim epidemiológico, foram registrados
155 casos graves da doença, sendo 39 casos de febre hemorrágica da
dengue e 116 de dengue com complicação.
De acordo com a gerente executiva de Vigilância em Saúde, Talita Tavares, a incidência da dengue vem diminuindo no Estado. “Nós registramos que desde a semana epidemiológica 33, a incidência da doença vem em constante declínio na Paraíba e diminuindo o quantitativo de casos com relação ao ano de 2011, desde a semana epidemiológica 36”, disse.
Algumas mortes
Foram registradas nove mortes por dengue na Paraíba neste ano. Sendo dois casos de febre hemorrágica e sete de dengue com complicação. O município com maior número de óbitos é João Pessoa, respondendo hoje por 66,6% destes.
A primeira morte por dengue hemorrágica registrada neste ano na Paraíba foi de uma idosa de 64 anos de Itabaiana, no Agreste paraibano, em março. O caso só foi divulgado em abril deste ano. A Secretaria de Saúde do município confirmou que pelos resultados dos exames e do atestado de óbito a mulher foi vítima da dengue tipo 4.
Em abril, uma menina de 7 anos morreu em Patos, a 307km de João Pessoa. Ela deu entrada no Hospital Infantil de Patos no dia 14 de abril e foi internada na área de urgência e emergência da unidade. Segundo o diretor técnico da instituição, Almir Soares Cavalcante, a menina apresentava os sintomas de dor abdominal, vômito, falta de ar e desconforto respiratório. O quadro se agravou na manhã dia 15 de abril, quando ela passou a ter taquicardia e foi encaminhada à UTI Infantil. A menina morreu às 4h do dia 16 de abril. Em João Pessoa foram registrados seis casos. Sendo um deles o de uma idosa de 97 anos e um outro de um jovem de 19 anos.
Segundo Talita Tavares, os sinais de dengue devem ser observados desde os primeiros sintomas, pois são os cuidados iniciais que ajudam a salvar vidas. “Qualquer pessoa que apresente pelos menos dois sintomas como febre alta, dor de cabeça, manchas e erupções na pele, dor no corpo e nas articulações, associados ou não à presença de hemorragias, é um caso suspeito de dengue e deverá ser abordado como tal. Os sinais de alerta devem ser observados e deverá ser dada a assistência oportuna a partir dos primeiros sintomas, evitando assim o agravamento dos casos”, disse.
Para ler mais notícias do G1 Paraíba, clique em g1.globo.com/paraiba. Siga também o G1 Paraíba no
fonte: Do G1 PB
De acordo com o boletim epidemiológico divulgado na terça-feira (13), os municípios de Zabelê, São Sebastião do Umbuzeiro, Cabaceiras, Salgado de São Félix, Alhandra, Riachão, Sertãozinho, Prata, Salgadinho, São Mamede, Várzea, São José do Sabugi, Quixaba, Vista Serrana, Teixeira, Maturéia, Mãe D’água, Manaíra, São José de Princesa, Junco do Seridó, Pedra Lavrada, Pedra Branca, Nova Olinda, Coremas, Aparecida, Marizópolis, Uiraúna, Santarém, Catolé do Rocha e Jericó, junto com Cabedelo e João Pessoa representam os 32 municípios com a maior incidência de dengue na Paraíba.
De acordo com a gerente executiva de Vigilância em Saúde, Talita Tavares, a incidência da dengue vem diminuindo no Estado. “Nós registramos que desde a semana epidemiológica 33, a incidência da doença vem em constante declínio na Paraíba e diminuindo o quantitativo de casos com relação ao ano de 2011, desde a semana epidemiológica 36”, disse.
Algumas mortes
Foram registradas nove mortes por dengue na Paraíba neste ano. Sendo dois casos de febre hemorrágica e sete de dengue com complicação. O município com maior número de óbitos é João Pessoa, respondendo hoje por 66,6% destes.
A primeira morte por dengue hemorrágica registrada neste ano na Paraíba foi de uma idosa de 64 anos de Itabaiana, no Agreste paraibano, em março. O caso só foi divulgado em abril deste ano. A Secretaria de Saúde do município confirmou que pelos resultados dos exames e do atestado de óbito a mulher foi vítima da dengue tipo 4.
Em abril, uma menina de 7 anos morreu em Patos, a 307km de João Pessoa. Ela deu entrada no Hospital Infantil de Patos no dia 14 de abril e foi internada na área de urgência e emergência da unidade. Segundo o diretor técnico da instituição, Almir Soares Cavalcante, a menina apresentava os sintomas de dor abdominal, vômito, falta de ar e desconforto respiratório. O quadro se agravou na manhã dia 15 de abril, quando ela passou a ter taquicardia e foi encaminhada à UTI Infantil. A menina morreu às 4h do dia 16 de abril. Em João Pessoa foram registrados seis casos. Sendo um deles o de uma idosa de 97 anos e um outro de um jovem de 19 anos.
Segundo Talita Tavares, os sinais de dengue devem ser observados desde os primeiros sintomas, pois são os cuidados iniciais que ajudam a salvar vidas. “Qualquer pessoa que apresente pelos menos dois sintomas como febre alta, dor de cabeça, manchas e erupções na pele, dor no corpo e nas articulações, associados ou não à presença de hemorragias, é um caso suspeito de dengue e deverá ser abordado como tal. Os sinais de alerta devem ser observados e deverá ser dada a assistência oportuna a partir dos primeiros sintomas, evitando assim o agravamento dos casos”, disse.
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fonte: Do G1 PB
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