A
Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope) vai cercar o Ponto de Cem
Réis, durante a programação do São João. O Corpo de Bombeiros
determinará, nesta terça-feira (3), a quantidade de pessoas que poderão
ver as atrações musicais. O limite de público estabelecido terá que ser
obedecido, sob pena de interrupção dos shows em caso de superlotação. A
Funjope ainda não sabe como vai contabilizar esse público. A Polícia
Militar exigiu mudança na iluminação pública das ruas no entorno da
festa e deverá usar 80 homens no policiamento do local.
As
decisões foram tomadas durante uma reunião realizada ontem na sede da
Funjope, com representantes dos órgãos de segurança pública. Segundo o
major Marcelo Lins, o Corpo de Bombeiros recebeu ontem um projeto da
Prefeitura com a descrição do cercado que será colocado, delimitando a
área do show. “Hoje iremos ao Ponto de Cem Réis fazer uma medição do
espaço que ficará livre para as pessoas, tirando a área de palco, mesa
de som, postos de apoio e, em cima dessa medição, vamos dizer qual será a
capacidade de público do local”, explicou.
Segundo o oficial,
uma vez estabelecida a capacidade máxima, caberá à organização da festa
encontrar uma forma de contabilizar as pessoas que terão acesso. “Se na
hora do show, constatarmos que tem mais gente do que o que for
permitido, iremos parar o show, por ter sido descumprida uma
determinação técnica de segurança”, disse Marcelo Lins. Ontem, a Funjope
disse, através da assessoria de imprensa, que ainda não sabe como
controlará o público.
O coronel Jeferson Pereira, comandante
metropolitano da Polícia Militar, disse que o ideal seria a
transferência da festa. “Já tivemos sérios problemas em outras festas
realizadas nesse local. O espaço é muito pequeno, não tem área de escape
e é pouco iluminado”, comentou. A direção da Funjope se comprometeu,
segundo Jeferson, a fazer intervenções na iluminação e ampliar de quatro
para seis a quantidade de portões de acesso. “Vamos colocar quatro
postos de observação no meio do povo e utilizar um efetivo de 80
homens”, concluiu.
portal Correio da Paraíba.
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