O
presidente do CRM/PB, João Medeiros, explicou que a ideia é promover uma
avaliação seriada ao longo da graduação. Para ele, o ideal seria o
Ministério da Educação autorizar apenas o funcionamento de faculdades
capazes de garantir boa formação. Ele afirma, entretanto, que a
realidade não é essa e por isso defende o exame. “Em dezembro passado, o
Brasil tinha 185 faculdades de Medicina. Hoje já são 196, e nós ficamos
preocupados, pois têm surgido cursos com qualidade acadêmica
questionável. O governo tem implementado uma política distorcida,
prezando a expansão, autorizando novos cursos, mas sem atenção na
qualidade”, afirma.
João Medeiros critica, no entanto, o modelo de exame utilizado pela OAB e diz que ele não serve para a área médica. “As entidades de medicina são contra um exame como o da OAB, punitivo, que só prejudica o profissional e não cobra da escola. Além do mais, um exame desse tipo avalia apenas o conhecimento teórico e a Medicina precisa de prática. Um profissional que conhece bem tudo que foi ensinado em sala de aula, mas não domina os procedimentos pode colocar em risco a vida de uma pessoa”, afirma.
Correio da Paraíba.
João Medeiros critica, no entanto, o modelo de exame utilizado pela OAB e diz que ele não serve para a área médica. “As entidades de medicina são contra um exame como o da OAB, punitivo, que só prejudica o profissional e não cobra da escola. Além do mais, um exame desse tipo avalia apenas o conhecimento teórico e a Medicina precisa de prática. Um profissional que conhece bem tudo que foi ensinado em sala de aula, mas não domina os procedimentos pode colocar em risco a vida de uma pessoa”, afirma.
Correio da Paraíba.
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