Givaldo Cavalcanti do JP on line
Depois de na semana passada a Superintendência de Trânsito e Transporte
Público (STTP) de Campina Grande promover a mudança no trânsito na rua
Almirante Alexandrino, conhecida como o “Beco da Pororoca”,
transformando-a em mão única, a partir de hoje será a rua Luiz Soares,
localizada no Centro, que passará por mudança semelhante. No entanto,
até o final do ano, a autarquia confirmou que mais oito ruas da zona
Central da cidade também terão seu sentido modificado.
De acordo com Salomão Augusto, superintende da STTP, existe a
necessidade de desobstruir as ruas centrais, já que muitas delas têm
apresentado diversos problemas tanto no que diz respeito ao
deslocamentos dos veículos, como também de estacionamento. “No Centro
temos muitas empresas, escolas de grande porte, e por isso há a
necessidade de reorganizarmos o trânsito nessas áreas”, explicou Salomão
que estimou que cerca de 2.500 veículos trafeguem na Luís Soares por
dia.
No caso da rua Luiz Soares, apenas o primeiro trecho dela será
permitido a via dupla. Após o cruzamento com a rua Siqueira Campos, só
poderão seguir os veículos que subirem em direção até o encontro com a
rua Antenor Navarro, não possibilitando os condutores descerem pela via.
Ainda de acordo com Augusto, esta área apresenta problemas no fluxo de
tráfego devido à presença de uma escola com grande quantidade de alunos,
o que redobra a atenção necessária para passar no local.
Pelo menos as três primeiras das oito alterações previstas até dezembro devem ser anunciadas na semana que vem pela STTP.
Além delas, o superintende também confirmou que será finalizado mais
binário na cidade. O trecho será o da rua Vereador Arrojado Lisboa, que
será sentido único para o bairro de Bodocongó, enquanto que a volta no
sentido Centro será pela rua Rodrigues Alves. Com essa medida, o
representante da autarquia espera reduzir o número de acidentes.
“Com mais esse binário nós devemos reduzir e muito o número de
acidentes no local. Desde novembro, por exemplo, quando implantamos o
binário da Palmeira, até então não houve mais nenhum atropelamento,
enquanto que no ano passado cinco pessoas morreram dessa causa no local.
Por isso continuamos estudando o tráfego, a qualidade do piso, a
largura das ruas e a quantidade de veículos para que essas mudanças
possam funcionar efetivamente”, acrescentou Salomão.
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