Polícia apreendeu notas fiscais que comprovariam
compras ilegais (Foto: Divulgação/Polícia Civil)
O homem preso nesta quarta-feira (11) em Campina Grande suspeito de comandar um esquema de falsificação de cartões de crédito na Paraíba recebia pela internet os nomes das vítimas e os números de documentos que seriam clonados. A informação é da delegada de Defraudações Renata Dias, que concedeu entrevista coletiva na Central de Polícia Civil para anunciar o que foi descoberto durante os cinco meses de investigações que culminaram com a Operação Crédito livre.compras ilegais (Foto: Divulgação/Polícia Civil)
Uma segunda pessoa foi detida para averiguação por suspeita de participação nas fraudes. Conforme a delegada, o contato do suspeito seria um morador de Recife, capital pernambucana. A mesma pessoa também seria responsável por enviar cartões em branco, para que o morador de Campina Grande imprimisse etiquetas com os dados e colasse nas peças. Todo o processo de clonagem seria feito dentro da casa do homem preso, no bairro José Pinheiro.
Entre os artigos apreendidos estão um carro, pares de tênis, aparelhos de televisão e som, uma máquina fotográfica, computadores de mesa e portáteis, garrafas de uísque, celulares, um revólver calibre 38 e munições. Os policiais também encontraram notas fiscais que comprovariam as compras ilegais e uma maquineta de operadora de cartão de crédito.
Na casa do suspeito foram encontrados 342 cartões
clonados e em branco (Foto: Divulgação/Polícia Civil)
Além do comércio local, as compras também teriam sido feitas em estabelecimentos de outras cidades da Paraíba e de outros estados do Nordeste. Segundo Renata Dias, o objetivo da Polícia Civil agora é identificar o fornecedor dos cartões em branco e dos dados das vítimas, que atuaria em Recife. A Delegacia de Defraudações também investiga se outras pessoas da Paraíba davam apoio ao esquema.clonados e em branco (Foto: Divulgação/Polícia Civil)
A delegada alertou que as pessoas que tiveram seus dados utilizados nas compras e receberam as contas a pagar não serão prejudicadas. Segundo ela, as empresas que fizeram as vendas ao suspeito sem exigir o documento de identidade dele deverão arcar com as despesas. Ela orientou que as vítimas procurem a Central de Polícia ou a delegacia de Polícia Civil mais próxima para tentar regularizar a situação.
http://g1.globo.com/paraiba/noticia/2012/04/dados-para-clonagem-de-cartoes-na-pb-eram-enviados-pela-web-diz-pc.html EM 11/04/12
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