terça-feira, 3 de abril de 2012

Consumidor paraibano pode comprar peixe vivo mais barato para a Páscoa

Do G1 PB
Consumidor deve observar o aspecto do peixe (Foto: Divulgação/Agevisa)Consumidor deve observar o aspecto do peixe
(Foto: Kleide Teixeira/Divulgação/Agevisa)
Com a chegada da Semana Santa, o consumo de peixes de vários tipos cresce devido à tradicional ceia de Páscoa. Em Campina Grande, cidade do Agreste paraibano, por exemplo, o Procon municipal constatou uma variação de 43% entre o maior e o menor preço do quilo do peixe pescada em posta.

O bacalhau do porto chega a ser comercializado por R$ 50 em alguns supermercados da cidade. Ainda segundo o Procon, o peixe merluza tem uma variação de preço de 117% e o do tipo serra varia 20%..

Para economizar na ceia, o consumidor pode ainda comprar peixes vivos do programa “Peixe para a Semana Santa”, do Governo do Estado. O produto é vendido nestas quarta e quinta-feira (4 e 5) no Parque de Exposições Henrique Vieira de Melo, localizado na BR-230, em João Pessoa.
A festa acontece entre 7h e 12h e comercializa tilápias, tambaquis e carpas ao preço de R$5,60. A comercialização também está acontecendo nas sedes da empresa de Patos, Campina Grande e Itaporanga.
As espécies vendidas são de água doce e a intenção é atingir a população de todas as classes sociais. "O peixe é saudável, de alto valor protéico e tem preço acessível”, relata o presidente da Empresa Paraibana de Abastecimento e Serviços Agrícolas (Empasa), que organiza a feira, José Tavares Sobrinho.

O pescado é proveniente do arranjo produtivo de piscicultura intensiva de tanques-rede da Empasa, instalado no açude público estadual Cachoeira dos Alves. O objetivo do programa é alcançar a meta de 20 toneladas produzidas e desenvolvidas em tanques-rede, com o apoio financeiro do Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza na Paraíba (Funcep-PB).

Recomendações
A Agência Estadual de Vigilância Sanitária (Agevisa) alerta a população paraibana para observar os aspectos de peixes antes de comprar. O órgão chama a atenção dos consumidores para o fato de o peixe, apesar de ser uma ótima opção de alimentação saudável, ter rápida deterioração.

Segundo dados da Gerência de Alimentos, na hora da compra do peixe é necessário observar atentamente alguns aspectos, tais como odor, corpo, olhos, pele, membrana e escamas. Quando fresco, o peixe cheira a maresia e apresenta um corpo firme e brilhante; quando está passando do ponto, a carne fica flácida. Para verificar se o peixe está próprio para o consumo, o consumidor deve pressioná-lo com os dedos. Se não ficarem marcas, significa que ele está fresco.
Guelras devem ser rosadas (Foto: Kleide Teixeira/Divulgação/Agevisa)Guelras devem ser rosadas e não ter manchas
(Foto: Kleide Teixeira/Divulgação/Agevisa)
Quanto aos olhos do peixe, estes devem ser salientes, apresentar córnea transparente e pupila negra e brilhante. A pele deve ser brilhante, viva, homogênea e com alguns reflexos, e deve também apresentar escamas bem aderidas ao corpo. A membrana (pele interior que cobre a barriga do peixe) deve aderir completamente à carne. Se esta estiver separada da carne, significa que o peixe não está próprio para consumo. As escamas devem estar bem presas ao corpo, e as guelras devem apresentar cor rosada (quase vermelha) e sem manchas.

No caso do bacalhau, é necessário verificar a cor por toda a extensão do produto, que deve ser uniforme e sem manchas, não podendo haver manchas avermelhadas ou pintas pretas no dorso.

Também é recomendado, em todos os casos, que se compre o peixe inteiro. Além disso, deve-se também observar se o produto está bem acondicionado. Conforme observa a gerente de Alimentos da Agevisa, Raquel Lima, os peixes devem ser conservados em gelo picado ou balcão frigorífico, com refrigeração de no máximo 8º C. Somente o pescado seco ou enlatado pode ser mantido em temperatura ambiente.

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