Tradição de fazer fogueira e soltar fogos no São
João aumenta o número de queimados na Paraíba
(Foto: Reprodução/TV Globo)
João aumenta o número de queimados na Paraíba
(Foto: Reprodução/TV Globo)
No período junino, em meio a fogos de artifício e fogueiras, as pessoas
ficam naturalmente mais suscetíveis a queimaduras. Segundo estatísticas
do Hospital de Trauma de João Pessoa, o número de pessoas que buscam o
hospital aumentam no período junino. Somente no mês de junho do ano
passado, a Unidade de Terapia de Queimados (UTQ) do Trauma de João
Pessoa, atendeu a 120 pacientes vítimas de queimaduras, enquanto que em Campina Grande
foram 97. Na Paraíba, dois hospitais realizam o atendimento
especializado de vítimas de queimaduras, os Hospitais de Emergência e
Trauma de João Pessoa e de Campina Grande.
Para diminuir o número de queimados durante este período, foi lançada
uma campanha no Hospital de Trauma para conscientizar a população no
manuseio de fogos de artifício e na montagem de fogueiras. De acordo com
um dos coordenadores da UTQ do Trauma de João Pessoa,
o médico Saulo Montenegro, a campanha, que acontece há 10 anos, tem
ajudado a contribuir com a queda na quantidade de casos de queimados
durante os festejos de São João.
“Ao longo desses 10 anos de campanha já conseguimos reduzir os números
de entrada de queimados no Hospital durante o período junino, contudo
ainda é algo que precisa ganhar mais força”, explica o médico Saulo
Montenegro. De acordo com dados registrados no Trauma de João Pessoa o
número de pessoas que deram entrada com queimaduras durante as festas
juninas caiu 33% de 2010 para 2011, passando de 179 pacientes para 120.
Como prevenir
O Major Marcelo Lins, do Corpo de Bombeiros da Paraíba, deu um lista de dicas ao G1 para que as pessoas que forem acender fogueiras ou usar fogos de artifício possam evitar possíveis acidentes. “Acidentes durante as festas juninas acontecem porque na maioria das vezes as pessoas que os causam não têm consciência do perigo que algumas atitudes pode impor”, ressaltou. Seguem abaixo a dicas do Major Lins para evitar acidentes com fogo neste São João.
O Major Marcelo Lins, do Corpo de Bombeiros da Paraíba, deu um lista de dicas ao G1 para que as pessoas que forem acender fogueiras ou usar fogos de artifício possam evitar possíveis acidentes. “Acidentes durante as festas juninas acontecem porque na maioria das vezes as pessoas que os causam não têm consciência do perigo que algumas atitudes pode impor”, ressaltou. Seguem abaixo a dicas do Major Lins para evitar acidentes com fogo neste São João.
Dicas para se acender fogueira
- Escolher locais limpos, sem vegetação ou plantas, no momento de armar a fogueira.
- Não acender próximo a copa de árvores e fiações elétricas.
- Nunca jogar líquidos inflamáveis após ter acendido a fogueira.
- Não soltar fogos de artifício de qualquer que seja o tipo dentro da fogueira.
- Controlar a altura da fogueira. Evitar pilhas de madeira muito altas.
- Escolher locais limpos, sem vegetação ou plantas, no momento de armar a fogueira.
- Não acender próximo a copa de árvores e fiações elétricas.
- Nunca jogar líquidos inflamáveis após ter acendido a fogueira.
- Não soltar fogos de artifício de qualquer que seja o tipo dentro da fogueira.
- Controlar a altura da fogueira. Evitar pilhas de madeira muito altas.
Dicas para soltar fogos de artifício
- Não permitir crianças com menos de 10 anos soltar bombas. Limitar a brincadeira a fogos luminosos e aos estalinhos conhecidos como “traque”.
- Quanto maior o potencial de explosão, maior a responsabilidade.
- Não deixar crianças maiores de 10 ano soltar bombas de alto poder de explosão.
- Ao comprar, procurar informações do manuseio com o barraqueiro que comercializou.
- Ler as instruções nas caixas dos fogos antes de soltá-los.
- Não soltar rojões próximo a copa de árvores e fiações elétricas.
- Não colocar nenhum tipo de objeto (garrafas, latas, etc) em cima da bomba.
- Nunca usar a própria caixa de fósforo para acender quaisquer que sejam os fogos de artifício. - Usar sempre uma fonte segura de calor, como um isqueiro ou uma brasa.
- Não permitir crianças com menos de 10 anos soltar bombas. Limitar a brincadeira a fogos luminosos e aos estalinhos conhecidos como “traque”.
- Quanto maior o potencial de explosão, maior a responsabilidade.
- Não deixar crianças maiores de 10 ano soltar bombas de alto poder de explosão.
- Ao comprar, procurar informações do manuseio com o barraqueiro que comercializou.
- Ler as instruções nas caixas dos fogos antes de soltá-los.
- Não soltar rojões próximo a copa de árvores e fiações elétricas.
- Não colocar nenhum tipo de objeto (garrafas, latas, etc) em cima da bomba.
- Nunca usar a própria caixa de fósforo para acender quaisquer que sejam os fogos de artifício. - Usar sempre uma fonte segura de calor, como um isqueiro ou uma brasa.
Em caso de acidentes
As crianças são principais vítimas de queimaduras no São João. Neste período no ano passado, 70% dos pacientes que deram entrada da Unidade de Terapia de Queimados de Campina Grande vítimas de queimaduras por fogos de artifício eram crianças de até seis anos. Em caso de queimaduras, o coordenador da UTQ explica que os pais não devem utilizar medicamentos sem consulta médica e, constatado o problema, o mais ideal é procurar imediatamente o Hospital de Trauma. A dica também vale para adolescentes e adultos.
As crianças são principais vítimas de queimaduras no São João. Neste período no ano passado, 70% dos pacientes que deram entrada da Unidade de Terapia de Queimados de Campina Grande vítimas de queimaduras por fogos de artifício eram crianças de até seis anos. Em caso de queimaduras, o coordenador da UTQ explica que os pais não devem utilizar medicamentos sem consulta médica e, constatado o problema, o mais ideal é procurar imediatamente o Hospital de Trauma. A dica também vale para adolescentes e adultos.
Ainda de acordo com o médico Saulo Montenegro, não se pode usar creme
dental, café, açúcar, vinagre ou outro produto similar, pois isso
prejudica ainda mais o ferimento. Logo que a pessoa for queimada deve-se
colocar a área atingida embaixo d’água. No setor especializado, o
Hospital de Trauma conta com uma equipe de oito cirurgiões plásticos,
nove enfermeiros, 13 técnicos de enfermagem, nutricionistas, psicólogos,
assistentes sociais e fisioterapeutas.
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