O farol foi construído em 1972. No alto da falésia, duas áreas já desmoronaram e foram cercadas pela Defesa Civil para impedir o acesso dos visitantes.
“Por ser uma falésia ativa, ou seja, que tem interação direta com o mar, ela é o tempo todo esculpida pela erosão de todos os tipos e isso causa o seu recuo erosivo”, explicou Guimarães. “Se permanecer com esta taxa de recuo, diagnosticada pelos estudos que foram elaborados para a área, em aproximadamente duas décadas, o Farol do Cabo Branco tende a cair”.

Para Rita, os fatores econômicos que envolvem aquela área tornam necessários um projeto de contenção da erosão.
Segundo dados da Semam, João Pessoa tem aproximadamente 24,5 km de litoral e o Farol do Cabo Branco tem a maior visitação turística no município, com mais de 70% de procura. Logo em seguida, está a Estação Cabo Branco, projetada por Oscar Niemeyer e inaugurada em 2008, que também está situada naquela área.

Com o perigo de deslizamento no local, o acesso a carros no espaço em frente ao farol foi proibido. Um projeto do governo prentende conter a erosão na área da Falésia do Cabo Branco. A intervenção proposta para a área é um "enrocamento aderente" (rochas colocadas) na linha da costa, com o objetivo de dissipar a energia das ondas que batem na falésia. Além disso, serão instalados quebra-mares na Praia do Seixas. As obras estão previstas para começar até janeiro de 2013.
FONTE: GLOBO NATUREZA COM INFORMAÇOES DO G1 PB
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