sexta-feira, 22 de junho de 2012

Menina violentada já havia sofrido tentativa de estupro na Paraíba

Do G1 PB

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  Foto: Reprodução
A Delegacia da Infância e Juventude de Campina Grande informou nesta quinta-feira (21) que a menina de onze anos que foi espancada e violentada durante a madrugada nos galpões abandonados da Estação Velha, nas imediações do Parque do Povo, já havia sofrido uma tentativa de estupro há pouco mais de um mês.
De acordo com a delegacia, no primeiro caso, um adolescente teria tentado estuprar a menina. Contudo, segundo o delegado Kelsen Vasconcelos, ela disse à polícia que a violência não havia se consumado e se recusou a realizar exames de conjunção carnal.
O Hospital de Emergência e Trauma Dom Luís Gonzaga Fernandes, em Campina Grande, informou que a menina tem onze anos de idade, e não nove como havia sido informado anteriormente.
As investigações da  polícia já levantaram pistas que apontam para um suspeito do crime, que está sendo procurado. O Conselho Tutelar de Campina disse que houve negligência por parte dos pais da garota. Até o início da tarde, quando foi divulgada a última informação sobre o estado de saúde da menina, ela continuava internada no Hospital de Trauma, mas já estava fora de perigo.
"Pelos nossos acompanhamentos, a família foi, sim, negligente, porque é impensado, você imaginar uma criança de onze anos, solta na rua, mesmo durante o dia. Quanto mais à noite. O que é um fato de extrema gravidade”, disse o conselheiro tutelar Ezinaldo Gomes.
A Polícia Militar acredita que a ação foi realizada por mais de uma pessoa, mas não soube informar quantas exatamente. A criança teria sido obrigada a ingerir bebida alcoólica antes de ser atacada, segundo a polícia.
O promotor da Infância e da Juventude da cidade, Herbert Targino, disse que vai pedir uma investigação precisa para apontar os autores desse crime "inaceitável". O promotor falou que a Secretaria de Assistência Social (Semas) e o Conselho Tutelar deveriam realizar uma ação mais forte no local da festa para evitar que acontecesse este tipo de crime.
"Os conselheiros e agentes da Semas deviam fiscalizar o tempo inteiro a presença de crianças no parque e conduzir para casa, com a ajuda da polícia social, as que estiverem sozinha", relatou. Quanto à família que se recusou a denunciar o crime, o promotor afirmou que vai avaliar para saber se tira a guarda da criança dos pais.

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