Elevador danificado após a queda do 9º andar em Botafogo (Foto: Jaqueline Mendonça / Arquivo Pessoal)
Segundo Jaqueline Mendonça, que trabalha em uma agência publicitária no prédio há dois anos e fotografou o elevador destruído, o ferido com mais gravidade estava com a perna muito machucada. “Não acredito que dois elevadores possam cair em um dia só, mas por prevenção, os funcionários estão preferindo subir de escada”, disse.
Rodrigo Camara fraturou a perna na queda (Foto:
Isabela Marinho/G1)
Bombeiros do Quartel do Humaitá foram chamados ao local e socorreram as
vítimas, que foram encaminhadas para os hospitais Miguel Couto e Souza
Aguiar. Até as 12h, não havia informações sobre o que causou a queda do
equipamento. O caso será investigado pela 10ª DP, em Botafogo.Isabela Marinho/G1)
Segundo o porteiro Aldair Quilima da Silva, de 51 anos, que trabalha há 15 anos no local, o prédio tem quatro elevadores e o que despencou havia passado por reforma de modernização durante um ano, tendo sido liberado há 15 dias. "Na hora em que o elevador despencou, foi um desespero total. Teve gente chorando, gritando, e nós que trabalhamos aqui não podíamos fazer nada. Esperamos os bombeiros chegarem”, contou.
Gerência da filial do Centro da Otis mandou técnicos
para apurar problema no elevador
(Foto: Jaqueline Mendonça/Arquivo Pessoal)
'Já fiquei preso', diz publicitárioO publicitário
Mateus Tapioca, de 36 anos, disse que os elevadores apresentavam
problema havia cerca de seis meses. “Várias pessoas já ficaram presas
nesses elevadores. Era uma coisa rápida, mas era um problema. Eu não
tenho pânico, mas eu mesmo já fiquei preso em um. Agora temos que
aguardar a perícia e a polícia. Só que agora vou ficar com receio de
andar nestes elevadores", explicou Mateus, que trabalha em uma agência
de publicidade no prédio há um ano.para apurar problema no elevador
(Foto: Jaqueline Mendonça/Arquivo Pessoal)
A gerência da filial do Centro da Otis, empresa fabricante e responsável pelas reformas do elevador, que tem capacidade para 10 pessoas, enviou uma equipe de engenharia ao local para analisar o equipamento e informou que só vai se pronunciar após os resultados.
Trânsito
Segundo o Centro de Operações Rio, uma faixa da via foi interditada, por volta das 10h, na altura da Rua Arnaldo Quintela, para o trabalho das equipes de socorro. Havia retenções no local, nesse horário.
Prédio de número 123 da Rua da Passagem, onde o elevador despencou nesta quarta-feira (Foto: Renata Soares/G1)
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