Caso de criança desaparecida há um ano intriga autoridades de Catiguá, SP

Do G1 Rio Preto e Araçatuba

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Foto: Reprodução
Há um ano, o caso de um menino de 4 anos, Nicolas, que desapareceu em Catiguá (SP), foi notícia por meses. A criança sumiu do quintal de casa e não deixou rastros. Nesta segunda-feira (28), exatamente um ano depois, o caso ainda intriga moradores, familiares e a polícia.
A mãe, Sibrian Fuzaro Mori, ainda tem esperanças de encontrar o filho vivo. Desde o sumiço do caçula, a rotina na casa dela, não voltou ao normal. “Parei de trabalhar e hoje vivo para cuidar dos meus filhos, até porque, não sabemos o que aconteceu com Nicolas, então fico em casa para cuidar de tudo”, conta.
O pequeno Nicolas tinha quatro anos quando sumiu no dia 28 de maio. Ele saiu de casa pela porta dos fundos sem que a mãe percebesse e não foi mais visto. Desde então, muitos boatos passaram a fazer parte da vida da família, que ainda não tem respostas para o que aconteceu.
O que intriga os investigadores e a família é que o sumiço de Nicolas não deixou nenhuma pista. O inquérito do caso continua em andamento, mas pouca coisa avançou. Ao longo desse um ano, várias hipóteses sobre o que teria acontecido com o garoto foram levantadas. Algumas já foram descartadas e hoje, a polícia trabalha com quatro linhas de investigação. “Temos a hipótese da criança ter se perdido e acontecido algum acidente dentro da própria fazenda, o fato da criança ter ido por si só até a rodovia e ali ter sido raptada, a hipótese do homicídio e também do seqüestro”, explica o delegado Hélvio Bolzani.

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Caso do desaparecimento do menino Nicolas completa um ano nesta segunda (Foto: Reprodução / TV Tem)

Na época, policiais militares e o corpo de bombeiros fizeram operações de busca nas redondezas da fazenda onde a família mora. Cães farejadores e até o helicóptero águia foram usados. A procura também foi feita em cidades vizinhas. O delegado responsável pelo caso ouviu mais de cem depoimentos. "Até hoje, não chegou para nós nenhuma informação idônea. Por isso, a polícia vem trabalhando por hipóteses", conclui Bolzani.
Mesmo com poucas informações, Sibrian segue firme na busca pelo filho, montou campanhas na internet e espalhou cartazes com a foto do menino. A dona de casa também tem participado de encontros nacionais que reúnem pessoas com o mesmo drama.

Outros casos
A região também tem outros casos de desaparecimento bem conhecidos. Todos são misteriosos para a polícia. Em Votuporanga, a menina Francisquinha está desaparecida desde 2002. Na época, ela tinha oito anos e foi vista pela última vez conversando com duas mulheres que estavam em frente à casa dela. No início do ano a polícia divulgou uma foto com a projeção de como Francisquinha estaria hoje, aos 18 anos.
Em Potirendaba, Renatinha está desaparecida desde 1997. Ela tinha 11 anos quando saiu de casa para ir à escola e nunca mais voltou. Em santa fé do sul, o sumiço da menina Maria Letícia ainda não foi esclarecido. Ela desapareceu em 2001, quando tinha três anos.
Outro caso ainda sem solução é de birigui. Bruna tinha seis anos quando saiu de casa em 2001 para comprar ovos para a mãe fazer bolo e nunca mais voltou.
Os casos da Francisquinha, de Votuporanga, e da Maria Letícia, de Santa Fé do Sul, continuam sendo investigados, mas não há novidades. Até agora nenhuma das duas foi encontrada.
Os inquéritos sobre o sumiço da Bruna, de Birigui, e da Renatinha, de Potirendaba, foram arquivados, mas poderão ser retomados se surgirem novas pistas. Quem tiver qualquer informação sobre esses casos deve avisar a polícia pelos telefones 190, da Polícia Militar, ou pelo 181 do Disque-Denúncia.

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