Após três horas de reunião, Conselho de Segurança tem decisão unânime.
Segundo agências, entidade condenou ataques "nos termos mais firmes".
O Conselho de Segurança da ONU condenou por unanimidade neste domingo
(27) o governo sírio pelos ataques com armamentos pesados à cidade de
Houla, após reunião de emergência em Nova York. As Nações Unidas e
ativistas apontam que os ataques foram realizados pelas forças do
presidente Bashar al-Assad deixando ao menos 108 pessoas mortas, entre
elas muitas crianças.
Segundo agências internacionais, o conselho condenou "nos termos mais
firmes" a matança e pediu ao secretário geral da ONU, Ban Ki-moon, que
investigue os ataques de "violação às leis intenacionais".
Em um comunicado do organismo, seus quinze membros, incluindo a Rússia, destacam que os ataques "utilizaram disparos de artilharia e tanques do governo contra um bairro residencial", e pede ao presidente sírio que retire o armamento pesado das cidades sírias. Entre as exigências, está a retirada imediata das forças do govern sírio de áreas residenciais.
O embaixador britânico junto à ONU, Mark Lyall-Grant, qualificou de insuficiente, mas importante, o comunicado do Conselho de Segurança. "O Conselho se reunirá nos próximos dias para analisar com mais detalhes as próximas etapas" envolvendo a crise síria, disse Lyall Grant à imprensa. Em defesa, o porta-voz do ministério sírio das relações exteriores, Jihad Makdissi, negou "totalmente qualquer responsabilidade do governo neste massacre terrorista".
Na segunda-feira (28), o emissário internacional Kofi Annan chegará à Síria em uma tentativa de salvar seu plano de paz, que previa uma trégua que entrou em vigor no dia 12 de abril, mas que não foi respeitada.
Impasse com a Rússia
Antes de chegar ao consenso, o vice-embaixador da Rússia na ONU questionou a responsabilidade do governo da Síria no massacre. "Temos de determinar se foram as autoridades sírias", disse Igor Pankin a jornalistas na sede da ONU em Nova York. "Há razões substanciais para crer que a maioria das mortes foram por esfaqueamento, cortes por facas ou execução à queima-roupa."
O embaixador britânico Mark Lyall Grant disse acreditar na participação do governo. "Parece bastante claro que o massacre em Houla foi causado por bombardeio pesado, pela artilharia do governo e tanques", disse Lyall Grant à frente da reunião.
(*com informações da Reuters, EFE e AFP)
Em um comunicado do organismo, seus quinze membros, incluindo a Rússia, destacam que os ataques "utilizaram disparos de artilharia e tanques do governo contra um bairro residencial", e pede ao presidente sírio que retire o armamento pesado das cidades sírias. Entre as exigências, está a retirada imediata das forças do govern sírio de áreas residenciais.
O embaixador britânico junto à ONU, Mark Lyall-Grant, qualificou de insuficiente, mas importante, o comunicado do Conselho de Segurança. "O Conselho se reunirá nos próximos dias para analisar com mais detalhes as próximas etapas" envolvendo a crise síria, disse Lyall Grant à imprensa. Em defesa, o porta-voz do ministério sírio das relações exteriores, Jihad Makdissi, negou "totalmente qualquer responsabilidade do governo neste massacre terrorista".
Na segunda-feira (28), o emissário internacional Kofi Annan chegará à Síria em uma tentativa de salvar seu plano de paz, que previa uma trégua que entrou em vigor no dia 12 de abril, mas que não foi respeitada.
Impasse com a Rússia
Antes de chegar ao consenso, o vice-embaixador da Rússia na ONU questionou a responsabilidade do governo da Síria no massacre. "Temos de determinar se foram as autoridades sírias", disse Igor Pankin a jornalistas na sede da ONU em Nova York. "Há razões substanciais para crer que a maioria das mortes foram por esfaqueamento, cortes por facas ou execução à queima-roupa."
Corpos de vítimas dos ataques nas últimas 24 horas são vistos em Houla (Foto: Reuters/Shaam News Network)
Em contrapartida, o chefe da missão de observadores da ONU na Síria
general Robert Mood disse também neste domingo na reunião que as mortes
foram por "estilhaços" e tiros à queima roupa, segundo diplomatas.O embaixador britânico Mark Lyall Grant disse acreditar na participação do governo. "Parece bastante claro que o massacre em Houla foi causado por bombardeio pesado, pela artilharia do governo e tanques", disse Lyall Grant à frente da reunião.
(*com informações da Reuters, EFE e AFP)
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