
(Foto: Leonardo Silva/Jornal da Paraíba)
Segundo Cássio, nas últimas 48 horas, Ronaldo estava sendo sedado. “Ele agonizou muito, mas durante todo esse período se mostrou conformado”, disse. Um dos médicos da família que acompanhavam Ronaldo confirmou que ele sofreu uma insuficiência respiratória e morreu às 9h35.
Antes do velório, quem também falou foi Renato Cunha Lima, um dos irmãos de Ronaldo. Ele disse que na quinta-feira (5) conversou com o irmão e os dois relembraram momentos da infância. “Falei que era para ele não se preocupar, porque a história dele era orgulho para família e que o exemplo dele tinha ficado para toda história”, disse Renato.

amigos da família (Foto: Walter Paparazzo/G1)
O velório em João Pessoa está previsto para acontecer até às 18h deste sábado (7) e depois o corpo de Ronaldo segue escoltado para Campina Grande, no Agreste da Paraíba. Está previsto um outro velório no Parque do Povo, local que foi construído durante a atuação de Ronaldo Cunha Lima como prefeito. O enterro acontece no Cemitério Monte Santo, em Campina Grande.
Carreira política
Sua história política teve como palco principal a cidade de Campina Grande. Aos 23 anos ingressou na vida pública quando foi eleito vereador. Foram quase 50 anos de carreira política até a renúncia do mandato de deputado federal em 2007, último cargo público que exerceu. Ronaldo deixou o senador Cássio Cunha Lima, seu filho, como principal sucessor na política.

(Foto: Reprodução/TV Cabo Branco)
A eleição de 1990 foi marcante na trajetória política de Ronaldo. Ele foi derrotado no primeiro turno por Wilson Braga, que já havia governado o estado, mas no segundo turno virou o jogo e venceu com uma diferença superior a 100 mil votos.

esclarecimentos sobre tiro contra Tarcísio Burity
(Foto: Reprodução/TV Cabo Branco)
Em função de um processo judicial por tentativa de homicídio contra seu adversário político Tarcísio Burity, Ronaldo renunciou, em 2007, à cadeira na Câmara Federal para escapar de julgamento no Supremo Tribunal Federal. Na época ele fez uma manobra para dispensar o foro privilegiado, na carta-renúncia ele diz que queria ”ser julgado como cidadão comum“. Leia a carta na íntegra.
O atentado contra Burity foi em 1993 e ficou conhecido como 'Caso Gulliver', nome do restaurante onde aconteceu o crime. O então governador Ronaldo Cunha Lima deu três tiros no seu antecessor, supostamente motivado por críticas que este teria feito a Cássio Cunha Lima, que era superintendente da Sudene. Burity sobreviveu e morreu dez anos depois vítimas de complicações cardíacas.

'Eu nas Entrelinhas', em 2004
(Foto: Arquivo/Jornal da Paraíba)
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