Foto Reprodução
Ele disse que vai investigar se o caso se trata de um homicídio doloso ou culposo. De acordo Ramires, caso a criança tenha ingerido a droga dentro de casa, sob a responsabilidade dos pais, o crime será classificado como doloso, com intenção de matar. A menina morreu após passar cinco dias internada em estado grave na UTI Pediátrica do Hospital Arlinda Marques na sexta-feira (13).
“A mãe alega que levou a criança para uma praça, próxima a sua residência, e em um momento de descuido a criança pegou um sacole com cocaína, deixado por algum usuário, e ingeriu essa substância. Já a outra versão, que a gente não pode divulgar qual a fonte, demonstra que todo o fato aconteceu dentro da residência do casal. A criança teria ingerido a cocaína dentro da casa dos suspeitos”, explicou o delegado Ramirez.
O diretor geral em exercício do Instituto de Polícia Científica (IPC) da Paraíba, Israel Aureliano, explicou que foram analisadas a urina e a secreção gástrica da criança. Os dois exames comprovaram que ela havia ingerido uma determianda quantidade de cocaína. Já o diretor operacional da Gerência de Medicina e Odontologia Legal (Gemol), Flávio Fabres, explicou que apenas com o exame cadavérico não foi possível identificar a causa da morte. "Durante o exame cadavérico não chegou-se inicialmente a conclusão dessa morte. Ela só foi agora, finalmente concluída com o exame toxicológico que deu positividade para cocaína”, disse Flávio Fabres.
No dia 13 de julho, ainda sem o resultado do laudo toxicológico, os pais da criança foram prestar esclarecimentos na Delegacia de Repressão aos Crimes Contra Criança e Adolescente em João Pessoa.
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