Thyago
da Costa, pai da bebê Mariana Laissa Barreto Lucas, de 9 meses, está
internado em uma clínica em tratamento psiquiátrico. Mariana morreu após
ingestão de cocaína, em 13 de julho, em João Pessoa, capital
paraibana. A informação foi confirmada pela advogada Cinthia Cordeiro de
Lucena, que atua na defesa dos pais. A mãe da bebê, Miriam Barreto,
está em tratamento psicológico.
O exame toxicológico feito pelo Instituto de Polícia Cientifica da Paraíba comprovou que o
bebê
morreu após ingestão de cocaína. A vítima teria colocado na boca um
papelote com resíduos da droga. Segundo os pais, a criança teve o
contato com o material quando estava numa praça pública próxima de sua
residência.
O delegado da Polícia Civil, Ramirez São Pedro, está
acompanhando o caso. Para ele, houve homicídio. O inquérito policial
deve indiciar os pais da menina. A polícia investiga detalhes da morte
da bebê e apura se houve crime doloso (quando há intenção de matar) ou
culposo.
Várias pessoas já foram interrogadas, mas ainda não há
previsão sobre a conclusão do inquérito. A PC também adota uma linha de
investigação para o caso. Apura se o papelote teria sido usado antes
pelo pai. Thyago da Costa, em entrevista a TV Correio (afiliada da
Record na Paraíba) confirmou que é usuário de maconha.
A criança
morreu após passar cinco dias internada em estado grave na UTI
Pediátrica do Hospital Arlinda Marques, em João Pessoa. Ela foi levada
ao hospital pelos próprios pais. Mariana Laissa Barreto Lucas, segundo a
equipe médica que tentou salvá-la, teve três paradas cardíacas, após
apresentar um quadro de convulsões.
A internação do pai de
Mariana, segundo a advogada, ocorreu um dia após a morte da filha. "Ele
apresentou distúrbio psíquico e para evitar uma tragédia a família
resolveu interná-lo. Thyago vem apresentado um grave quadro
depressivo", disse a advogada.
“Ele estava muito perturbado. Ficou
muito depressivo após a morte da filha. Para evitar que Thyago se
suicidasse, a família resolve enviá-lo para uma clínica, um dia após a
morte da bebê”, comentou Cordeiro.
Durante a entrevista, por
telefone, ao Portal Correio, a advogada chegou a questionar o trabalho
da imprensa, Segundo ela, os veículos de comunicação estão dando muito
destaque ao caso. “Eu não sei o porquê de tanta importância nesse caso.
Tem tantos outros e vocês não acompanham”, frisou Cinthia Cordeiro.
Correio
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