sexta-feira, 27 de julho de 2012

Pai da bebê que morreu por ingestão de cocaína é internado com problemas psiquiátrico; família teme suicídio

Emerson MachadoThyago e a esposa
Thyago e a esposa
Thyago da Costa, pai da bebê Mariana Laissa Barreto Lucas, de 9 meses, está internado em uma clínica em tratamento psiquiátrico. Mariana morreu após ingestão de cocaína, em 13 de  julho, em João Pessoa, capital paraibana. A informação foi confirmada pela advogada Cinthia Cordeiro de Lucena, que atua na defesa dos pais. A mãe da bebê, Miriam Barreto, está em tratamento psicológico.

O exame toxicológico feito pelo Instituto de Polícia Cientifica da Paraíba comprovou que o
bebê morreu após ingestão de cocaína. A vítima teria colocado na boca um papelote com resíduos da droga. Segundo os pais, a criança teve o contato com o material quando estava numa praça pública próxima de sua residência.

O delegado da Polícia Civil, Ramirez São Pedro, está acompanhando o caso. Para ele, houve homicídio. O inquérito policial deve indiciar os pais da menina. A polícia investiga detalhes da morte da bebê e apura se houve crime doloso (quando há intenção de matar) ou culposo.
Várias pessoas já foram interrogadas, mas ainda não há previsão sobre a conclusão do inquérito. A PC também adota uma linha de investigação para o caso. Apura se o papelote teria sido usado antes pelo pai. Thyago da Costa, em entrevista a TV Correio (afiliada da Record na Paraíba) confirmou que é usuário de maconha.
A criança morreu após passar cinco dias internada em estado grave na UTI Pediátrica do Hospital Arlinda Marques, em João Pessoa. Ela foi levada ao hospital pelos próprios pais. Mariana Laissa Barreto Lucas, segundo a equipe médica que tentou salvá-la, teve três paradas cardíacas, após apresentar um quadro de convulsões.
A internação do pai de Mariana, segundo a advogada, ocorreu um dia após a morte da filha. "Ele apresentou distúrbio psíquico e para evitar uma tragédia a família resolveu interná-lo.  Thyago vem apresentado um grave quadro depressivo", disse a advogada.
“Ele estava muito perturbado. Ficou muito depressivo após a morte da filha. Para evitar que Thyago se suicidasse, a família resolve enviá-lo para uma clínica, um dia após a morte da bebê”, comentou Cordeiro.
Durante a entrevista, por telefone, ao Portal Correio, a advogada chegou a questionar o trabalho da imprensa, Segundo ela, os veículos de comunicação estão dando muito destaque ao caso. “Eu não sei o porquê de tanta importância nesse caso. Tem tantos outros e vocês não acompanham”, frisou Cinthia Cordeiro.

Correio

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